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Pandemia

Região quer reativar leitos de UTI para pacientes com Covid-19

Foto: Felipe Dalla Valle

O novo avanço da Covid-19 no Vale do Rio Pardo está preocupando as autoridades de saúde, especialmente no que diz respeito às ocupações dos leitos de UTI adulto, que atingiram recordes nos últimos dias e são os maiores responsáveis pela classificação da região Covid 28 (R28) em bandeira vermelha. Em entrevista à Rádio Gazeta na manhã dessa segunda-feira, 30, a responsável pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Mariluci Reis, demonstrou apreensão e falou sobre a tentativa de reativar novos leitos em Santa Cruz do Sul.

Ao comentar a situação atual da região frente à pandemia, Mariluci foi enfática. “Preocupa, nós estamos com ocupação (de leitos de UTI) muito elevada. Na semana anterior nós tínhamos 20 leitos sobrando só em Santa Cruz do Sul, agora temos somente 14 para toda a macrorregião, que inclui também Cachoeira do Sul e Lajeado”, afirmou. A coordenadora destacou, ainda, a média ponderada da R28, que ficou em 2,11 na última atualização e está entre as piores do Estado. Vale ressaltar que o limite entre as cores vermelha e preta é 2,50.

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No mês de outubro, quando a pandemia tinha desacelerado na região, o Ministério da Saúde decidiu não renovar o contrato para manter os dez leitos de UTI adulto que operavam exclusivamente para pacientes com Covid-19 no HSC. Com esse recente avanço, a 13ª CRS trabalha para reativar essas vagas.

A unidade funcionava no espaço do Pronto Atendimento (PA) do HSC. Agora, a direção da instituição procura um novo local para instalar novamente os leitos, sem ter de movimentar a estrutura do PA e alterar mais uma vez o atendimento à população.

Mariluci ainda reforçou o pedido para que a comunidade mantenha os cuidados. “Está nas mãos da população. Nós fizemos o nosso trabalho, preparamos tudo. Não podemos punir o comércio, que está fazendo sua parte. A população sabe bem o que tem de ser feito, tem que usar máscara, tem que usar álcool gel.” Ela ainda salientou a questão da vacina, que mesmo quando chegar, não estará inicialmente disponível para todas as pessoas. “Eu entendo que todos estão cansados disso, mas não adianta, a solução é a conscientização. Do contrário, a situação vai ficar muito feia”, alertou.

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