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PANDEMIA

Região não apresenta recurso e estará em bandeira vermelha a partir de terça-feira

Foto: Alencar da Rosa

Os prefeitos do Vale do Rio Pardo decidiram não recorrer da classificação preliminar do distanciamento controlado. No mapa divulgado nessa sexta-feira, 27, a Região 28, referenciada por Santa Cruz do Sul, ficou com bandeira vermelha, de risco alto relacionado à Covid-19 – assim como todas as demais regiões do Estado.

Como não pediu para que a classificação fosse revisada, a região estará na bandeira vermelha a partir de terça-feira, 1º de dezembro. Esta será apenas a segunda vez, desde que o sistema foi adotado, que o Vale do Rio Pardo terá a classificação de risco alto. A primeira aconteceu na semana de 25 a 31 de agosto. Em outras ocasiões, os municípios tiveram recursos aceitos e a classificação foi revista.


Pelos dados do modelo estadual, a situação atual é a mais grave relacionada à pandemia já registrada para a R28. Na atualização de sexta-feira, os cálculos que dão base ao sistema, considerando indicadores de disseminação da Covid-19 e capacidade da rede hospitalar, deram ao Vale do Rio Pardo o resultado 2,11.

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No fim de agosto, quando a região passou uma semana sob bandeira vermelha, a conta resultava em 1,91. Se uma região tem nota acima de 2,50 é classificada em bandeira preta – de risco altíssimo, o que ainda não aconteceu em nenhum local desde a implantação do modelo.

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Como a região tem a cogestão do modelo de distanciamento controlado, pode seguir com protocolos de bandeira laranja. Com isso, pouca coisa muda no dia a dia das pessoas. Restaurantes e lancherias têm de restringir mais a ocupação – podendo operar com 50% da lotação máxima e 50% da mão de obra (antes podiam utilizar 75%). A Construção Civil também precisa reduzir a quantidade de trabalhadores, de 100% para 75%.

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Cinemas, no entanto, terão de fechar as portas novamente e festas e eventos sociais estão proibidos. Os cinemas só podem funcionar quando a região fica, no mínimo, 14 dias sem classificação em bandeira vermelha. A mesma regra vale para a realização de eventos corporativos, seminários e congressos ou festas infantis. Eventos de entretenimento em casas noturnas só poderão retornar quando a região ficar 28 dias sem classificação de risco alto.


As aulas presenciais podem continuar. O Estado modificou a regra e agora só exige a retomada das atividades escolares exclusivamente remotas se a região for classificada em vermelho por duas semanas consecutivas.

Em reunião na manhã desse sábado, 28, quando decidiram não apresentar recurso ao mapa preliminar, os prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) também concordaram em não adotar restrições às atividades econômicas na região. Eles defendem que é possível conter o avanço da Covid-19 com maior fiscalização contra aglomerações e trabalho mais efetivo de conscientização da população.

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Governo recebeu 11 recursos

O mapa totalmente vermelho do modelo de Distanciamento Controlado divulgado nessa sexta-feira, 27, resultou no envio de 11 pedidos de reconsideração por parte de municípios e associações regionais. As regiões tiveram até as 6 horas deste domingo, 29, para se manifestar. Todos os pedidos de reconsideração foram feitos por regiões em vermelho para que fiquem em bandeira laranja (risco epidemiológico médio).

O Gabinete de Crise vai analisar os pedidos e divulgar o mapa definitivo na tarde de segunda-feira, 30. A vigência das novas bandeiras começa ao primeiro minuto da terça-feira, 1°, e se encerra às 23h59 de segunda-feira, 7.

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Das 21 regiões Covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema de cogestão do Distanciamento Controlado. As outras 18 já adotam protocolos alternativos às bandeiras definidas pelo governo. Conforme a orientação do modelo, regiões em cogestão classificadas em bandeira vermelha podem adotar regras de bandeira laranja, e as classificadas em laranja podem adotar protocolos de bandeira amarela. A adoção de protocolos alternativos não altera as cores do mapa definitivo.

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