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Risco médio

Região de Santa Cruz volta para a bandeira laranja a partir desta segunda

Foto: Alencar da Rosa

Após duas semanas dentro da bandeira amarela (nível baixo) no modelo de distanciamento controlado para o novo coronavírus criado pelo governo do Estado, a região de Santa Cruz do Sul foi surpreendida no começo da noite de sábado, 6. O município, assim como as cidades vizinhas que integram a região R28 (Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz), retornaram à classificação de bandeira laranja, que institui risco médio de contágio para a Covid-19, a partir desta segunda-feira, 8.

A explicação dada pelo governo do Estado para o retrocesso é o aparecimento de uma bandeira preta na variação do número de novas hospitalizações (saiu de três para oito entre as duas últimas semanas) e de uma bandeira vermelha na variação do número de leitos de UTI disponíveis para atender Covid-19 na macrorregião (houve redução de 57 para 39). A região não foi a única a retroceder, sendo acompanhada de Ijuí e Santa Rosa, que agora fazem parte dos pontos em bandeira laranja. Com a atualização, a nova versão do mapa tem apenas quatro áreas em amarelo – Bagé, Cachoeira do Sul, Pelotas e Taquara –, e o restante das regiões está com risco médio. Na atualização divulgada no sábado, apenas a região de Pelotas apresentou melhora, reduzindo de laranja para amarela.

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Gabinete de Emergências reúne-se nesta segunda
Integrante do Gabinete de Emergências instituído pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul e procuradora-geral do Município, Tricia Schaidhauer adiantou que a alteração na cor da bandeira será discutida em reunião, que deve contar com a presença do novo secretário de Saúde, Giovani Alles, nesta segunda-feira, às 9 horas.

Já a presidente da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) e membro do Gabinete, Rosemari Hofmeister frisou que o decreto municipal não deverá sofrer alterações. A justificativa é de que as regras estabelecidas em Santa Cruz já preveem o cumprimento do distanciamento controlado com base no decreto estadual. Outra alteração que será sentida é a recente liberação do bufê servido, que passa a ser proibido com a bandeira laranja.

A responsável pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis, lembrou que “não é só Santa Cruz, são os 13 municípios” da região R28 que voltam à bandeira laranja. “Estamos com a lotação da UTI de Venâncio Aires em quase 100% e se manteve assim a semana toda. Teve um dia que estava com 100% de ocupação. Agora temos de redobrar os cuidados”, disse.

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AS MUDANÇAS
Comércio:
As principais determinações que mudam no comércio santa-cruzense, com a troca de bandeiras, dizem respeito à capacidade máxima de operação, que é o percentual de trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, respeitando o teto de ocupação do espaço físico. Em alguns casos, com a bandeira amarela era possível utilizar 75% da capacidade, enquanto com a bandeira laranja o percentual cai para 50%.

Alojamento e alimentação: Assim como no comércio, o destaque das mudanças no setor de alojamento e alimentação é relacionado, principalmente, à capacidade de operação. Na bandeira laranja, restaurantes podem ter apenas 50% dos trabalhadores em serviço, enquanto a taxa era de 75% na amarela. O self-service continua proibido. Para lanchonetes e padarias, vale a mesma regra (de 75% na amarela, passa para 50% na laranja). Outra mudança diz respeito a hotéis e similares, que poderão disponibilizar apenas 50% dos quartos a partir de agora, sendo que era 60% quando em bandeira amarela.

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Indústria: A indústria também sentirá os impactos da mudança, com redução de pessoal. O teto de operação, que era de 100% na grande maioria dos casos enquanto o município tinha bandeira amarela, passa para 75% também na maioria das atividades de indústria, como construção, metalurgia, tabaco, vestuário e outros. Seguem em 100% alimentação e bebidas, por exemplo.

Colaborou o jornalista Ronaldo Falkenback

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