Santa Cruz do Sul

Reforma do Quiosque vai custar aproximadamente R$ 700 mil, diz Oltramari

Após mais de um ano com as portas fechadas e uma nova tentativa de concessão que resultou em licitação deserta, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul decidiu assumir a reforma do Quiosque da Praça Getúlio Vargas. Conforme o secretário de Planejamento e Governança, Everton Oltramari, a intenção é lançar na próxima semana o processo licitatório que vai selecionar a empresa responsável pelos trabalhos. A expectativa do Executivo é atrair interessados em administrar o espaço.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, Oltramari lembrou o cenário econômico nacional e a consequente desconfiança gerada entre os investidores. Ainda assim, disse acreditar que sem a obrigação de reformar o prédio, o interesse dos empresários deve ser maior. “Nós temos conversado com alguns possíveis interessados que não tinham o dinheiro para fazer a obra, mas com essa notícia, já começam a reavaliar a possibilidade de assumir a operação.”

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A expectativa de duração dos trabalhos é cerca de quatro meses. “Nossa ideia é fazer a concessão do Quiosque no final do ano, já com o prédio pronto”, afirmou Oltramari. Segundo ele, a estrutura apresenta uma série de problemas elétricos e hidráulicos, bem como infiltrações no telhado e nas paredes. “Estamos falando de uma reforma geral para que ele possa funcionar, com custo estimado entre R$ 700 mil e R$ 800 mil.”

O secretário informou que não é necessário aguardar o fim das intervenções para lançar uma nova licitação de concessão. “Queremos já no mês que vem, ou no mais tardar em julho, lançar essa concessão, com previsão de que o empreendedor assuma após a conclusão da obra.” O modelo será sem outorga, somente com o pagamento de um aluguel mensal. “Não há interesse financeiro, o Município quer que alguém, de preferência um empreendedor aqui da cidade e que tenha uma atividade consolidada na área da gastronomia, turismo ou cultura, devolva aquele local à comunidade.”

Segundo o titular, a pasta estuda formas de conceder algum tipo de desconto no aluguel, para possibilitar que o novo empreendimento se estabeleça e prospere. Ao comentar a questão dos banheiros, apontados como um dos motivos de a primeira licitação ter sido deserta, Oltramari afirmou que eles não foram o problema. “De qualquer forma, vamos retirar essa obrigação do próximo edital e ela voltará para a equipe de manutenção do Município. Ainda assim, a concessão é de todo o complexo, os dois andares do Quiosque e mais a sorveteria.”

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caroline.garske

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