Após cerca de sete meses, a obra do Quiosque da Praça em Santa Cruz do Sul está concluída. Conforme a secretária municipal de Planejamento e Governança, Karianne Pacheco, os últimos detalhes foram realizados nesta semana e consistiram no serviço de limpeza e retirada do tapume.
O próximo passo é o recebimento da obra para trâmites finais e a assinatura do contrato com o concessionário. “A partir daí, toda a responsabilidade passa a ser dele, para adequações e instalações”, diz.
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A empresa venâncio-airense NF Construtora, vencedora da licitação aberta pela Prefeitura, foi a responsável pelas melhorias que incluíram pintura, colocação de piso, troca de forros, instalações hidrossanitárias e elétricas, manutenção de elevadores, adequações para obtenção do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) e outras intervenções. O aporte financeiro foi dado pelo Município, e o investimento chegou a R$ 820 mil.
Após a assinatura do contrato, o prédio passará a ser a sede da LFB Restaurante e Pizzaria Ltda., de Santa Cruz. A empresa, responsável pelo Restaurante À Brasileira, localizado próximo ao Quiosque, venceu o edital de concessão aberto pelo governo no ano passado.
Além do pagamento de aluguel no valor de R$ 19 mil, o contrato – com duração de 20 anos, mas que pode ser prorrogado por mais dez anos – prevê a realização de atividades gastronômicas, culturais, turísticas e de entretenimento. A administração da sorveteria também consta no documento.
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A prefeita Helena Hermany comenta que o Quiosque da Praça retém muitas memórias e histórias dos santa-cruzenses. Até por essa razão, há muita expectativa em torno da reabertura do lugar. A partir da reforma, ela espera que o espaço seja muito frequentado pelos moradores novamente.
“Está bonito, amplo, aconchegante e bem-iluminado. Tudo pronto para que a concessionária possa assumir”, afirma. Helena deseja que o Quiosque da Praça tenha vida e alegria novamente, de maneira a se tornar um ponto de encontro para toda a população.
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Relembre
O Quiosque da Praça fechou em abril de 2022, quando uma decisão judicial determinou a saída do antigo concessionário do prédio, devido a atrasos no aluguel que deveriam ser pagos à Prefeitura. Os atrasos no pagamento geraram um passivo superior a R$ 1 milhão.
Mais tarde, a Prefeitura abriu um edital de concessão de 30 anos que previa a reforma do prédio em um investimento de R$ 500 mil e o valor do aluguel constava como R$ 6,8 mil. Ademais, o proprietário também teria que realizar a manutenção dos banheiros públicos da Praça Getúlio Vargas. Como a proposta terminou sem interessados, o governo optou por custear a obra.
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