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Reforma administrativa: entenda o que pode mudar nas regras do serviço público

Extinção de adicionais por tempo de serviço, possibilidade de demissão por desempenho insatisfatório, redução de jornada e salário em situações de crise fiscal, contratação temporária de servidores. Prestes a ser votada no plenário da Câmara dos Deputados, a proposta de reforma administrativa pode transformar o serviço público no Brasil – e divide opiniões.

O governo federal encaminhou a proposta à Câmara em setembro do ano passado. No dia 24 de setembro, o texto, com uma série de modificações, foi aprovado pela comissão especial e agora segue para o plenário, onde a votação deve acontecer até o dia 18 deste mês. A maior parte das medidas só terá efeito para quem ingressar no serviço público após a reforma entrar em vigor. Uma das exceções é a exigência de avaliações periódicas de desempenho, que valeria também para os servidores atuais. De acordo com a versão aprovada pela comissão, poderá ser aberto um processo administrativo para perda do cargo quando o serviço apresentar duas avaliações insatisfatórias consecutivas ou três intercaladas em um período de cinco anos.

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Dentre as alterações feitas na comissão, uma diz respeito à estabilidade dos servidores: a proposta original do governo restringia essa estabilidade a algumas carreiras e previa a necessidade de um período de avaliação antes de o servidor ser efetivado. Porém, a decisão foi por mantê-la para todos e o chamado “vínculo de experiência” foi retirado. A comissão ainda limitou em 25% a possibilidade de redução de jornada e salários e restringiu a medida a situações de crise fiscal, bem como fixou em 10 anos o limite para os contratos temporários.

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Outros pontos polêmicos previstos na reforma envolvem a possibilidade de acordos de cooperação com a iniciativa privada pela União, estados e municípios para execução de serviços públicos; e a possibilidade de desligamento de servidores que ocupam cargos considerados obsoletos ou desnecessários. O texto que chega ao plenário não atinge juízes e promotores, que ficariam excluídos do corte de benefícios como férias superiores a 30 dias, por exemplo. Isso, no entanto, ainda pode ser modificado pelos deputados. Por outro lado, foi incluído na proposta um dispositivo que assegura aposentadoria integral às carreiras policiais.

O que está previsto

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