O projeto de bioengenharia para recuperação de 185 metros de extensão das margens do Rio Pardinho, em Santa Cruz do Sul, foi concluído pela Corsan com o plantio de 11.750 mudas nativas. O trabalho, elaborado com técnicas de engenharia natural, teve investimento de cerca de R$ 1,6 milhão. Além de proteger o entorno do rio da erosão sobre as áreas de cultivo, o reflorestamento vai melhorar a qualidade da água captada para tratamento e distribuição à população.
A recuperação do local foi iniciada há mais de um ano, com aplicação de rochas e de solo envelopado, para evitar a perda de solo frágil. Esta é uma técnica de contenção de solo que reforça o aterro com elementos resistentes a deslocamentos. É também conhecida como solo reforçado. Esses materiais fazem com que a água do rio corra com menor velocidade e não arraste tanto a terra. Da mesma forma, a vegetação também vai reduzir a força da água e evitar a erosão.
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De outubro de 2024 até fevereiro deste ano, foram plantadas, na parte do entroncamento, 740 mudas de sarandi-branco, 2.590 de sarandi-negro e 1.850 de caliandra-rosa. No solo envelopado, estão cultivadas 740 mudas de caliandra-rosa, 370 de caliandra-vermelha, 370 de sarandi-negro e 370 de cambaí-amarelo.
Além dessas, foram plantadas ainda 1.180 mudas de alamanda-amarela, 1.180 de caliandra-rosa, 1.180 de sarandi-negro e 1.180 de sesbânia, que vão se transformar em arbustos de maior altura. Todas as espécies nativas já estão adaptadas ao ambiente e aguentam a força da água do rio.
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