A cesta básica em Santa Cruz do Sul ficou 2,11% mais barata entre 9 de setembro a 5 de outubro de 2015, passando de R$ 319,35 para R$ 312,59. Dos 13 produtos pesquisados, cinco apresentaram redução de preço e oito apresentaram elevação.
Entre os produtos que sofreram redução no custo estão a carne bovina (queda de 2,50%) e a batata inglesa (queda de 0,27%).
Já os produtos que contribuíram para segurar esta redução do custo da cesta básica foram a banana (contribuição de 0,54%), o arroz (contribuição de 0,10%) e o açúcar (contribuição de 0,10%).
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Segundo o professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Silvio Arend, com este custo para a cesta nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês o salário mínimo, precisaria ter trabalhado 82,271 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de Setembro de 2015, pago no início de outubro, deveria ter sido de R$ 2.606,37 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Cesta básica
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A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil.
Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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