Maior evento do município, a Oktoberfest traz uma série de benefícios para a economia de Santa Cruz do Sul. Mais de dois meses antes do início da festa, uma reportagem da Gazeta do Sul mostrou que a rede hoteleira já não dispunha de vagas para os três fins de semana. A mesma situação pôde ser verificada nos aplicativos de locação de acomodações.
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O destino da grande maioria desses turistas são as atrações da Festa da Alegria, sobretudo os shows nacionais. Já estando em Santa Cruz, contudo, eles frequentam também o comércio, bares, restaurantes e outros lugares. Na visão do presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Vale do Rio Pardo (Sindilojas/VRP), Mauro Spode, a cidade tem como característica ser um polo de varejo e serviços, sendo assim uma grande vitrine de negócios, que é aumentada durante o evento.
“Além dos turistas que vêm de diversas regiões do Estado e até de fora, os consumidores locais se concentram mais na área central, situação que incrementa as vendas”, observa Spode. Ressalta, assim, que o período da Oktoberfest representa uma valiosa oportunidade de vendas e negócios e favorece muito o segmento.
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Já para o presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), César Cechinato, o turismo só é bom quando beneficia os moradores. Ele entende que não somente a Oktoberfest, mas também o Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart) e outros eventos movimentam a cidade e geram emprego e renda, mas é necessário avançar.
“O desafio é aumentar gradativamente o tempo médio de permanência dos visitantes, que ainda é curto, para que o turismo traga ainda mais valor para Santa Cruz”, comenta Cechinato. A diretora de Turismo da ACI, Luciana Tremea, lembra dos horários de gratuidade para acesso ao parque e que levam a população ao Centro. “As pessoas aproveitam, passeiam, frequentam o varejo e depois vão para a Oktober. Não tenho dúvida que está sendo muito positivo.” Destacam-se as lojas de produtos e alimentos típicos. “Eu mesma recebi visitas de Porto Alegre e o pessoal foi no comércio, entrou no parque e no fim da tarde ainda foi apreciar um café colonial”, conta.
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