As escolas estaduais de Santa Cruz do Sul e região retomam as aulas presenciais de forma gradativa. Conforme a 6ª Coordenadoria Regional de Educação, 12 escolas retornaram às atividades na segunda-feira, 23, em Santa Cruz: Monte Alverne, Bruno Agnes, Gaspar Bartholomay, Guilherme Simonis, Nossa Senhora de Fátima, Professor José Wilke, Alfredo José Kliemann, Ernesto Alves de Oliveira, Nossa Senhora do Rosário, Affonso Pedro Rabuske, Santa Cruz e Willy Carlos Fröhlich. Nesta terça-feira, 24, será a vez da Estado de Goiás. Outros colégios voltaram na semana passada, como Professor Luiz Dourado, Petituba, Sagrada Família e Nossa Senhora da Esperança.
Segundo o coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, 12 municípios vetam o retorno presencial das aulas na região por causa dos decretos locais. São eles Boqueirão do Leão, Encruzilhada do Sul, Gramado Xavier, Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Sobradinho, Vale do Sol, Vale Verde e Venâncio Aires. As que voltaram, segundo ele, foram Emílio Alves Nunes (Herveiras) e Poncho Verde (Mato Leitão). Nos municípios de Candelária, Pantano Grande e Vera Cruz, 100% das escolas já estão com aulas presenciais.
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Conforme Moura, as escolas que ainda não retornaram às atividades presenciais estão com aulas totalmente virtuais, por meio de plataformas criadas para acesso dos alunos via internet. Para as famílias sem conexão, os pais retiram os conteúdos previstos nas secretarias das escolas. Nas aulas presenciais, apenas metade dos alunos comparece por dia, mediante revezamento, para que o distanciamento seja mantido.
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Moura afirma que 79% dos alunos estão ativamente ligados às escolas, com entregas integrais de atividades. “Estamos fazendo uma busca ativa pelos alunos que não têm entregado as tarefas, buscando justificativas. Há um patrocínio para a internet, mas dependendo da localização, a conexão é ruim, o que prejudica alguns estudantes no modelo totalmente a distância”, salienta.
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Adaptações
Uma das escolas de Santa Cruz do Sul com atividades presenciais retomadas desde ontem é a Ernesto Alves de Oliveira. Segundo a diretora Janaína Venzon, a instituição estava fechada desde 19 de março. Para o novo formato, determinações são seguidas. O período de aulas presenciais deve ser de três horas, no máximo. A merenda é servida no refeitório, dentro dos protocolos sanitários. Os pais precisam estar nos horários previstos de saída porque os alunos não podem permanecer no espaço físico da escola.
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Dos 1.325 alunos da Ernesto Alves , somente 275 foram autorizados pela família, por meio de um termo de compromisso, a retornar às aulas presenciais. “O planejamento era ter dois grupos, A e B. Cada semana um deles teria aulas presenciais. Como tivemos um volume baixo, vamos ter apenas um grupo no revezamento, com aulas ao vivo para quem estiver em casa”, explica. A direção está suprindo necessidades, como a questão da falta de professores com atestado médico e remanejamentos para a aferição de temperaturas.
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