Maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos, o nadador Thiago Pereira disse logo após alcançar a marca, na noite deste sábado, 18, que nunca havia pensado que um dia alcançaria tal feito. Ele afirmou que está vivendo intensamente a glória e fez mistério sobre a disputa de mais um Pan, em 2019 – seria sua quinta participação.
Aos 29 anos, Thiago não quis dar por encerrado sua participação em Jogos Pan-Americanos. “Eu fiz sempre meus ciclos de quatro em quatro anos. Toda a minha carreira sempre fiz pensando nos próximos Jogos (Olímpicos). Eu lembro que em Londres me perguntavam se eu ia para o Rio. Vamos para o Rio, depois a gente pensa no próximo ciclo. Acho que muita coisa pode acontecer. São quatro anos. Não vou falar que vou estar, nem que não vou estar. Vou deixar rolar cada ano.”
No último dia de competições, Thiago ficou com a prata nos 200 metros medley, prova vencida pelo brasileiro Henrique Rodrigues. O nadador ainda viu os companheiros levarem o ouro no revezamento 4×100 metros medley, somando mais uma a sua conta por ter integrado o quarteto na etapa classificatória. Ele, porém, ficou sem medalha de ouro individual. O nadador reconheceu que poderia ter feito mais no Pan-Americano, mas mesmo assim não tem do que reclamar. “Independente disso, eu consegui meu grande objetivo, que era colocar o nosso país entre os recordistas de medalhas em Jogos Pan-Americanos”, afirmou. “Estou vivendo muito este momento. Não foi uma coisa que veio da noite para o dia, foi uma coisa que vim conquistando ano a ano.”
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O “Mister Pan” disse que logo que conquistou as primeiras medalhas, no Pan de Santo Domingo-2003, na República Dominicana, não imaginava que um dia se tornaria o maior medalhista da história. “Quando a gente é moleque a gente só fica pensando no próximo passo. Nunca na minha vida eu imaginei estar passando por isto que estou passando agora. Foi uma coisa que veio sendo construída ano a ano, ciclo a ciclo”, comemoru.
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