Adriana Aparecida da Silva, paulista de 41 anos, é bicampeã pan-americana da maratona. Foi recordista da competição em Guadalajara 2011 ao fechar a prova com 2h36min37 e herdou o ouro em Toronto 2015 após a peruana Gladys Tejeda ter testado positivo para o diurético furosemida. Com 2h35min40, quebrou o próprio recorde na competição. Em 2012, obteve o recorde brasileiro em Tóquio, com 2h29min17. Participou dos Jogos Olímpicos de Londres 2021 e Rio 2016.

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A atleta participou de evento da Infit Run no último sábado, 22, e participou do programa Grande Resenha, apresentado por Eleno Hausmann na Rádio Gazeta FM 107,9, na última segunda-feira, 24. Ela lembrou da amizade com Fabiano Peçanha, com que atuou pelo clube Pinheiros, de São Paulo. “Foi um prazer conhecer a cidade, muito bonita, com a bela Oktoberfest. Tive a oportunidade de participar do evento que ele promoveu e interagir com os participantes do grupo. Contribuí com 20 quilômetros nos 1 mil da meta estabelecida para o dia. O pessoal é muito animado e dedicado à corrida”, comentou.

Adriana mantém uma carreira de 27 anos, desde a adolescência em Cruzeiro, no Vale do Rio Paraíba do Sul. A primeira corrida foi de cinco quilômetros, vencida por ela aos 12 anos. “O atletismo entrou assim na minha vida. Fui melhorando a cada ano. O primeiro objetivo era dar uma condição de vida melhor para a minha família. Fiquei em terceiro lugar na São Silvestre em 2004 e fiz a estreia nas maratonas em 2009. Foi a prova que me levou mais longe”, explicou.

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Ela está deixando a vida de atleta profissional de lado, tanto que não busca índices para as competições. Agora está focada em provas por diversão, como a Subida da Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina. Ela sonha em disputar a maratona da Disney. Contudo, precisa conciliar com a atuação de treinadora e coordenadora do Instituto Em Frente, para oferecer a prática do atletismo para crianças a partir de oito anos, além de membro do conselho de atletas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e embaixadora da Asics, como mentora de cinco mulheres que irão estrear em maratonas, no ano que vem, em Los Angeles.

Adriana está com boas expectativas em relação aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Para ele, há nomes interessantes e com possibilidades reais de classificação, como Andréia Aparecida Hessel, que esteve nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. “Estamos trabalhando pelo índice olímpico”, resumiu a treinadora. No masculino, a principal aposta é Daniel Nascimento, o Danielzinho, recordista sul-americano com 2h04min51.

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