A perícia de Reprodução Simulada dos Fatos (RSF) sobre o desaparecimento e morte do menino Miguel dos Santos Rodrigues está marcada para a próxima segunda-feira, 8, a partir das 18 horas. Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, a criança de sete anos foi morta pela mãe e pela companheira dela. As duas teriam, ainda, jogado o corpo no rio Tramandaí, no dia 27 de julho, em Imbé.
A data da reconstituição só pôde ser marcada depois da confirmação da participação da madrasta do menino. A realização da perícia, nesse caso, é condicionada à participação de ao menos uma das investigadas. O procedimento terá como objetivo verificar se os fatos podem ter acontecido da forma com que foram narrados pelos participantes. A RSF será dividida em três partes: a preparação, quando a equipe estuda o inquérito e as demais perícias realizadas; a oitiva dos envolvidos, realizada na repartição policial; e o trabalho no local dos fatos, quando os participantes narram o que viram para os peritos envolvidos. O resultado dessas três etapas é descrito e analisado em um laudo pericial, comprovando ou descartando a viabilidade das versões.
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Para melhor andamento da reconstituição, o trânsito será bloqueado no local e haverá segurança no entorno.
Perícias do caso
A Polícia Civil está conduzindo o inquérito policial para a apuração da morte, requisitando diversas perícias ao IGP, nas quais foram envolvidos diversos departamentos. Desde os primeiros dias após o desaparecimento, equipes do Departamento de Criminalística estiveram nas duas moradias frequentadas pela criança, em busca de vestígios, como as marcas de sangue que foram identificadas na parede de um dos cômodos. Também foram recolhidos objetos, analisados pelo Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL).
A perícia feita em uma camiseta infantil de cor vermelha revelou que havia sangue da vítima na roupa. Já a perícia feita na mala, que teria sido usada pelas duas acusadas para transportar o menino até o rio, comprovou que o material biológico pertencia à vítima.
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