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Segurança

Reciclagem de lixo eletrônico proporciona trabalho e renda para apenadas do Madre Pelletier

Uma iniciativa inédita vai proporcionar trabalho na reciclagem de resíduos eletroeletrônicos para detentas da Penitenciária Madre Pelletier. A partir desta segunda-feira, 31, seis mulheres do regime fechado começam o trabalho, mas em dois meses essa oportunidade chega para 40 apenadas.

O trabalho é resultado de uma parceria do governo do Estado, da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e da Secretaria da Segurança Pública, por meio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), com a empresa Sucatas JG.

Alexandre Almoarqueg, da Secretaria Geral de Governo, falou do compromisso de gestão que busca promover, por meio de instituições parceiras, trabalhos não só em presídios, mas por todo o Estado.

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Para a diretora do Departamento de Tratamento Penal, Mara Minotto, é necessário ampliar as políticas públicas para que mais pessoas privadas de liberdade possam usufruir cada vez mais destes projetos de inclusão.

A diretora da Madre Pelletier, Maria Clara de Matos Oliveira, disse que a partir da homologação do convênio, materializa-se a responsabilidade nos cuidados de preservação do meio ambiente, além de garantir a geração de trabalho e renda para muitas detentas, que ajudam no sustento de suas famílias. 

O Convênio

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As atividades consistem na desmontagem de aparelhos eletroeletrônicos e separação de resíduos tecnológicos. Elas deverão receber 75% do salário mínimo nacional (cerca de R$ 660) por seis a oito horas diárias de trabalho. Também terão acesso a treinamento teórico e prático e certificação.

O convênio terá a vigência de 24 meses (dois anos) a partir da data de sua assinatura. À empresa cabe o gerenciamento do serviço, o fornecimento dos materiais e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), bem como a orientação e o treinamento. Já à penitenciária, cabe a seleção e o recrutamento da mão de obra, além da fiscalização.

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