A tapioca tem sua origem junto aos índios brasileiros. Na falta de farinha de trigo, usavam a tapioca advinda da mandioca como substituta, o que foi levado também aos colonizadores europeus que por aqui passaram. Mas o formato da receita como a conhecemos veio da cidade de Olinda, onde se consumia intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca, desde o século 16. Hoje é um dos mais tradicionais símbolos da culinária do Norte e Nordeste.
A tapioca caiu no gosto popular há relativamente pouco tempo e passou a ser a queridinha nos cardápios, tanto de quem é fitness quanto de quem é apreciador de tais iguarias. E na constante inovação desse ícone nordestino, há alguns anos surgiram os dadinhos de tapioca, que tiveram enorme visibilidade pelas mãos do chef paulista Rodrigo Oliveira, do Mocotó, cuja receita você acompanha agora!
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Como fazer*
Ingredientes:
- 250g de farinha de tapioca granulada
- 350g de queijo coalho
- 25g de queijo curado
- Meio litro de leite integral
- Meia colher de chá de sal
- Pimenta-do-reino branca a gosto
- Meia xícara de geleia de pimenta agridoce ou melado para servir
Preparo: escolha um refratário ou assadeira retangular média de aproximadamente 30×20 centímetros. Cubra com plástico filme para ajudar a desenformar. Rale os queijos no ralo fino e coloque numa tigela funda. Junte a tapioca granulada, sal e pimenta-do-reino. Coloque o leite em uma panela e leve ao fogo até levantar fervura. Despeje o leite quente com cuidado sobre os outros ingredientes. Mexa bem até a tapioca absorver parte do leite. Ponha a massa no refratário com o filme plástico e espalhe bem para ficar reta. Cubra com outro plástico, encostando na superfície da massa, e deixe esfriar. Leve à geladeira por 3 horas, ou até ficar bem firme. Quando preparar para servir, coloque bastante óleo numa panela para aquecer, pois os dadinhos devem ser fritos por imersão. Retire a cobertura de plástico filme da massa e vire-a numa tábua. Remova o plástico que estava no fundo. Com uma boa faca, corte a massa em cubos iguais de mais ou menos 3 centímetros. Frite em imersão no óleo a 170 graus, até ficarem bem dourados e crocantes. Deixe escorrer bem para manter a crocância e sirva com melado ou a geleia de sua preferência.
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Fala, Baco
Flores da Cunha é o maior produtor de uva e vinho do País desde 1994 e possui sua própria indicação de procedência. Nesse charmoso município de pouco mais de 30 mil habitantes há um grande número de vinícolas familiares, outras médias e também grandes, muitas delas com ótimas opções de enoturismo. Por lá acontece o Concurso Melhores Vinhos, que neste ano realizou a sua 20ª edição. O objetivo é colocar a produção local em evidência e incentivar os viticultores e vinícolas no aprimoramento constante de seus vinhos, sucos e espumantes.
Neste ano, a seleção reuniu 266 amostras de 28 vinícolas para degustação às cegas, com a participação de 22 especialistas, entre enólogos e sommeliers. Na amostra deste ano, 38 vinhos ficaram com avaliação acima de 90 pontos. O mais pontuado de cada categoria leva o troféu Gran Baco. Cinco desses vinhos este colunista teve oportunidade de avaliar, numa masterclass com os enólogos e produtores.
Vinho branco seco não aromático: Cooperativa Nova Aliança Chardonnay 2020
Esse vinho já havia figurado entre os 16 mais representativos da Avaliação Nacional do ano passado e novamente atestou sua qualidade. Cultivado na Campanha, esse chardonnay passa em barrica francesa de primeiro uso por três meses e é delicioso. Tem cor amarelo dourado com aromas cítricos e chocolate branco, boca fresca e com acidez na medida.
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Vinho fino tinto seco Cabernet Sauvignon: Casa Del Piero Cabernet Sauvignon
Trata-se de um bom CS não safrado (é elaborado por um corte de uvas da safra 2019, 2022 e 2021) e não passa em barrica, mas leva chips de carvalho por certo período dentro dos tanques. Cor rubi violáceo, aromas que trazem frutas vermelhas com amora framboesa em destaque, além de baunilha e chocolate. Boca leve e fresca, com fruta destacada e álcool baixo para os padrões do mercado (11,5%).
Vinho fino tinto seco: Panizzon Maximus 2018
Um assemblage oriundo do corte de Cabernet Franc, Merlot, Sangiovese e Ancellotta sob a batuta do enólogo Diego Grison. De cor rubi profundo quase turvo e francos aromas de frutas negras e vermelhas maduras (groselha, cereja e amoras em destaque), além de tâmaras com café, tabaco, couro, toque terroso e ainda um manto floral jasmim. Boca com fruta retornando, fácil de beber, utiliza longarinas de carvalho dentro dos tanques por 12 meses.
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Espumante Brut Rosé: Família Veadrigo Rosé
Belo espumante elaborado pelo processo Charmat longo, não safrado e com 90 pontos no Concurso. É um corte clássico de Pinot Noir e Chardonnay com coloração salmão, perlage fina e constante, aromas que remetem a framboesa e notas florais, boca refrescante, ótima acidez e boa cremosidade, fresco e vibrante.
Espumante Moscatel: Dom Bôrtolo Moscatel
Cravou uma das melhores notas da amostra, com 92 pontos. Produzido pela Vinícola Mascarello, tem cor amarelo palha muito brilhante, perlage constante e aromas com limão e mel. Mesmo com características adocicadas, traz boa acidez e ótima cremosidade, ideal na companhia de sobremesas.
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