Regional

Receita Federal vai criar delegacia especializada no combate ao contrabando de cigarros no RS

O superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul, Altemir Linhares de Mello, avaliou como positivo o saldo das operações desencadeadas em 2023 para combater o contrabando de cigarros. Segundo ele, a maior parte do produto contrabandeado do Paraguai entra no Brasil pelo Paraná e Mato Grosso do Sul. A mercadoria que chega ao Rio Grande do Sul representa menos de 10%. “Estamos evitando que o produto chegue ao Estado pelas nossas fronteiras”.

O cigarro está entre os produtos com maior volume de apreensão e valor agregado no Estado. Os números finais de 2023 ainda estão sendo apurados. O objetivo da Receita, para 2024, é reforçar a fiscalização. Entre as medidas, está a criação de uma delegacia especializada no combate ao contrabando e descaminho no Rio Grande do Sul.

LEIA TAMBÉM: Pesquisa aponta que tributação sobre o cigarro é o que motiva o contrabando

Publicidade

“O objetivo é criar uma relação mais próxima com os órgãos de segurança púbica e fazer um trabalho conjunto para otimizar o uso das nossas equipes. Essa estrutura deve começar a operar no fim deste ano ou no mais tardar no início de 2025, com abrangência estadual”, destaca Altemir Linhares.

O foco da delegacia também vai ser na desativação de fábricas clandestinas de cigarros que se espalham pelo país. Esquema que, segundo o superintendente, permite às organizações criminosas a venda com carga tributária zero, aumentando o lucro delas. A escolha do Rio Grande do Sul se dá em razão da oferta de matéria-prima.

LEIA TAMBÉM: Contrabando de produtos derivados do tabaco desvia US$ 47 bilhões por ano

Publicidade

Todos os anos, toneladas de mercadorias falsificadas são apreendidas e destruídas pela Receita Federal. Mas, agora, o material é destruído de forma sustentável. “Hoje temos um contrato com uma empresa especializada que destrói o cigarro, um processo que vai para uma indústria cimenteira. Absolutamente nada daquela carga de cigarros destruída é desperdiçada ou gera qualquer impacto ao meio ambiente. Ela some e agrega valor à produção do setor cimenteiro”, explica Altemir Linhares.

Altemir Linhares de Mello está no comando da Receita Federal Gaúcha há cerca de um ano e sete meses. Natural de Rio Pardo, ele já passou também por Santa Cruz do Sul.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Publicidade

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.