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NO RIO GRANDE DO SUL

Receita Federal apreende R$90 milhões em mercadorias no primeiro semestre deste ano

O valor de mercadorias apreendidas aumenta 20% no primeiro semestre deste ano, se comparado com o montante dos primeiros seis meses de 2022 no Rio Grande do Sul. Conforme a Receita Federal, de janeiro a junho, as mercadorias apreendidas somaram R$ 90 milhões. Desse total, 27 milhões correspondem a carros, ônibus ou caminhões recolhidos e 25 milhões a cigarros.

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Indiretamente, os veículos lideram o ranking de apreensões do Estado, como explica o superintendente estadual da Receita Federal, Altemir Linhares de Mello, em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 nesta quarta-feira. “O volume de veículos costuma ser muito significativo em termos de valores porque, em regra, em quase todas as apreensões nós teremos um veículo. Mas o cigarro que vem do Paraguai é o grande volume em quantidade e valor”. Os números são referentes à apreensões em portos, aeroportos e fronteiras, bem como durante ações de fiscalização em rodovias e mercadorias compradas pela internet.

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Segundo o superintendente, os contrabandistas tentam ingressar de formas específicas em cada região do solo gaúcho. Na Região Noroeste, por exemplo, há uma maior entrada de produtos agrícolas vindos da Argentina para o Brasil, passando pelo Rio Uruguai. Já na Região Sul, a entrada é de vinhos argentinos que são apreendidos nas rodovias. Do Uruguai, o ingresso no Estado é dos eletrônicos. Ainda, vias como a BR-386, também acabam sendo eixo de materiais vindos do Paraguai para a Região Metropolitana.

Somente em 2022, foram apreendidos quase R$70 milhões em cigarros contrabandeados durante operações da Receita Federal.

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O perfil dos contrabandistas

Altemir também analisou durante a entrevista a mudança de perfil dos contrabandistas por conta da rentabilidade do produto. “O crime organizado em si atua neste contexto. Não é mais aquela figura que nós tínhamos do contrabandista que trazia meia dúzia de pacotes dentro de um carro. Agora são cargas significativas e com estruturas comerciais para distribuição”.

Contudo, com os investimentos realizados pelo Governo em ações de inteligência, treinamento de equipe e aquisição de aparelhos de fiscalização como armas longas e carros blindados, houve um crescimento nas apreensões de bens clandestinos e ações de combate ao contrabando e descaminho.

Quanto ao esquema que envolve fábricas clandestinas de cigarros paraguaios no Rio Grande do Sul, o superintendente explica ser uma prática bastante disseminada devido à facilidade para produção e para evitar o trânsito dos produtos. “Quando mais se intensifica o combate nas rodovias, mais essa alternativa se torna viável. Mas sempre ficam rastros, porque alguém fornece os insumos e, juntando as informações, conseguimos identificar e chegar até os locais”. Após a apreensão, as mercadorias podem ser leiloadas, doadas para órgãos e entidades públicas, ou, até mesmo, destruídas.

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