O governo federal anunciou reajuste de 33,4% no piso nacional da categoria. Dessa forma, sobe de R$ 2.886,24 para R$ 3.845,34 no caso de quem cumpre 40 horas. Integrantes da classe foram surpreendidos com o índice, enquanto prefeitos e governadores, que deverão adotá-lo em seus quadros funcionais da educação, fazem os cálculos para ajustar orçamentos.
O presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Cruz (Sinprom), Plácio Simianer, disse que a classe acreditava em uma decisão do governo federal para acabar com o piso nacional. “Ao invés disso, veio esse aumento. Estamos amargando dois anos sem reajuste, então, a expectativa é de que seja pago.”
O Sinprom vai adiante. Prepara pauta para tratar com a prefeita Helena Hermany em que, além dos 33,4%, inclui 12,84% que teriam deixado de ser aplicados pelo prefeito Telmo Kirst. Assim, o sindicato acredita que os salários dos professores devem ter acréscimo superior a 45%.
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Simianer entende que a categoria deve ser atendida. Justifica a sua posição diante do fato de que o Município, em 2021, teria cumprido a legislação, que não contemplou aumento em razão das consequências da pandemia na economia. “Estamos dispostos a buscar esse reajuste, que colocaria o governo Helena na história do município”, adiantou.
A prefeita Helena Hermany afirma que o assunto está na pauta da administração. “Estamos estudando com toda a responsabilidade e com toda a atenção que os professores merecem, e pela importância que eles têm no nosso governo e para toda a sociedade”, adianta.
O secretário de Administração, Edemilson Severo, destaca que a equipe se reunirá nesta quarta-feira, 2, para abordar essas questões. “Estamos tratando das pautas das categorias de servidores com muita prudência e responsabilidade. No momento adequado agendaremos, como sempre fizemos, um encontro com os sindicatos que representam o nosso funcionalismo.”
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