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‘Rastejando até Belém’ é publicado pela primeira vez no Brasil

A jornalista, romancista e ensaísta norte-americana Joan Didion, aos 86 anos, é uma leitura praticamente incontornável e indispensável, pela sua exponência em todos os gêneros textuais nos quais atuou. Afinal, trata-se de uma decana do novo jornalismo, e, como legítima representante das mulheres nesse movimento, de alguém que imprimiu temáticas novas, com seu olhar da condição feminina, ao longo da segunda metade do século 20.

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O volume autobiográfico O ano do pensamento mágico, recentemente relançado no Brasil, por exemplo, é uma leitura que deve estar na cabeceira de cada jornalista e candidato a (bom) escritor. Nele, Didion externa o período posterior à morte de seu marido, John Gregory Dunne, e do quadro de convalescença de sua filha, Quintana. A elaboração da dor, da solidão e da angústia vividas por aquela mulher, esposa e mãe, é de uma grandeza raras vezes vistas na arte, e não por acaso o livro foi sucessivas vezes premiado.

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Outras obras de Didion disponíveis no Brasil, como O álbum branco, Democracia e Noites azuis, entre ficção e não ficção, merecem a mesma leitura atenta. E isso vale para um novo trabalho dela no Brasil, em iniciativa da Todavia: o volume de ensaios Rastejando até Belém, sua primeira incursão nesse gênero, e que marcou época já a partir de seu lançamento, em 1968. Mais de meio século depois, é uma das obras de não ficção referenciais na literatura norte-americana, e presentifica Joan Didion para os brasileiros em pleno século 21.

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