O Rapidinho, estacionamento rotativo do centro de Santa Cruz do Sul, está operando com aproximadamente uma fiscal a cada duas quadras. Anteriormente, o serviço ocorria com a presença de uma profissional por quadra, o que já não é mais possível, conforme o presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública de Santa Cruz do Sul (Consepro), Guido Hermes. 

De acordo com Hermes, algumas fiscais foram encontrando outras colocações e saindo aos poucos. Além disso, a receita do Rapidinho sofreu queda, chegando a quase 50% de inadimplência. Enquanto não sai a licitação e não é definida a nova empresa que vai operar o estacionamento, o Consepro é o responsável por gerir o serviço. 

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Atualmente, são 27 fiscais e três monitoras trabalhando nas 42 quadras. Ainda conforme o presidente do Consepro, a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana comprometeu-se em intensificar a fiscalização, deixando sempre dois agentes na área do estacionamento pago. “E isso vem acontecendo”, afirma Hermes. 

A tentativa de contratar mais fiscais até ocorre; porém, segundo Hermes, é difícil encontrar pessoas qualificadas. “Exigimos o Ensino Médio completo. Aplicamos um teste de conhecimento básico e soluções de matemática. Se aprovada, ocorre um treinamento para adaptação com o celular que é usado para fazer o atendimento”, detalha. Interessadas podem enviar currículos para o endereço de e-mail [email protected].

Audiência pública remarcada para fevereiro

Agendada inicialmente para ocorrer no final do ano passado, a audiência pública que vai apresentar as regras e bases que devem ser seguidas pela empresa que vencer a licitação do Rapidinho foi remarcada para 6 de fevereiro, às 10 horas, no auditório da Procuradoria-Geral do Município. O regulamento e os documentos relativos a essa reunião já estão à disposição na sede da PGM.

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Uma das novidades previstas é a implantação de parquímetros. O projeto do governo também prevê, além da faixa azul, a implantação das áreas roxa e verde, que terão regras específicas para uso e cobrança das vagas. Parte da receita terá que ser repassada pela futura concessionária à Prefeitura, que pretende aplicar o valor no transporte coletivo urbano.

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