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Rapidinho amplia quadras de cobrança e aumenta tarifa; veja como fica

Motoristas de Santa Cruz do Sul já devem ter observado mudanças no serviço de estacionamento rotativo pago na manhã desta quarta-feira, 1º. Com a virada do mês, o Rapidinho passou a abranger mais três quadras do Centro. Além disso, há mudanças no pagamento: aumento de tarifa e cobrança aos sábados.

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Com o acréscimento de mais pontos com a faixa azul, o Rapidinho agora contempla 47 quadras da cidade. As três novas quadras de abrangência estão na Rua Ernesto Alves, entre as ruas 28 de Setembro e Fernando Abott. A área já está demarcada e com placas de sinalização para alertar da cobrança.

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Em entrevista à Rádio Gazeta, o presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) Guido Hermes disse que essa era uma reivindicação dos funcionários das proximidades. “Eles fizeram dois abaixo-assinados. Fizemos o estudo de viabilidade e então implantamos a mudança”, explicou. 

Outra mudança é o aumento da tarifa. Antes, a cobrança para 30 minutos de estacionamento nos locais com a faixa azul era de R$ 0,90. A partir de agora, passa a ser R$ 1,00. Guido Hermes relembrou que o reajuste não era feito há dois anos. “Nesse intervalo, foram feitos dois dissídios dos funcionários. O aumento foi necessário para manter o equilíbrio das contas”, justificou o presidente.

O próximo sábado, 4, será o primeiro com a cobrança da tarifa. O estacionamento rotativo vai valer das 9 horas ao meio-dia. “Em virtude de não haver cobrança nos sábados, as vagas sempre estão lotadas”, disse Hermes. Devido a isso, entidades empresariais como a Associação Comercial e Industrial (ACI), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindilojas, com o aval da Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp), se reuniram para pedir a alteração. Com a rotatividade, mais pessoas poderiam circular no Centro, o que contribuiria para o comércio. 

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Um problema que o conselho enfrenta é a inadimplência, que gira em torno de 27%. No primeiro semestre de 2018, isso representou R$ 280 mil de prejuízos. “Esse dinheiro deixa de entrar para os órgãos de segurança do município”, alertou o presidente. O Consepro não tem fins lucrativos e tudo o que arrecada é convertido para investimentos em segurança pública.

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