O Internacional superou o Esportivo por 5 a 0 no sábado e avançou como segundo colocado para as semifinais. O adversário agora será o Juventude. O técnico Miguel Ángel Ramírez elogiou o espírito ofensivo da equipe, que não se acomodou e buscou ampliar o placar.
“A equipe seguiu buscando o jogo e atacando. Este é o Inter que queremos, que não poupamos nada, que sigamos indo atrás do rival até o fim do jogo. Isso é o que queremos na terça, contra o Táchira”, apontou. “Vamos ensinar aos jogadores o que sabemos do rival, por onde podem estar os caminhos da partida. E eles (Táchira) vão encontrar um grupo de jogadores e comissão técnica que estão ansiando por somar pontos e ser muito agressivos em casa. Esperamos que encontremos nosso jogo, com o passar do tempo com uma maneira mais fluída, e com mais fome”, complementou.
Ramírez ainda comentou sobre os problemas na defesa, principalmente pelas ausências de Cuesta e Lucas Ribeiro. “Coloquei o Dourado porque não tinha outro. Não estavam Víctor e Lucas. Era importante não jogar toda a partida porque acumulava muitos minutos. Tínhamos previsto que se houvesse troca com zagueiro, seria o Dourado. Ele pode fazer. Não foi pensando em nada do futuro, mas dar um descanso ao Zé Gabriel e era o único que podia atuar nesta posição”, esclareceu.
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Além de enaltecer a confiança que tem nas opções atuais do elenco, revelou um plano da direção e da comissão técnica. “O Johnny é o futuro camisa 5 do Inter. Estamos trabalhando para que ele seja o primeiro volante do clube por muitos anos, é um projeto do clube. Está trabalhando nisso, e o que de melhor para ele do que ter Dourado e Lindoso no campo para ensiná-lo”, sublinhou. Aliás, Lindoso recebeu elogios especiais. “A partida do Lindoso foi de um 10. O domínio, o passe… Inclusive tem partes do jogo que ele chama os companheiros e os orienta. É o melhor que pode acontecer para mim como treinador. Falei com ele e com o Dourado, que sejam o treinador em campo. Eles têm este perfil. Que me digam algo que eu não vi no jogo, e digam também aos companheiros”, frisou.
Autor de um gol e duas assistências, Rodinei foi o grande destaque. Na comemoração do gol, o lateral-direito escondeu a bola embaixo da camisa em homenagem à filha, Maria Joanna, que nasceu nesta semana. “Graças a Deus, mais uma filha para abençoar minha vida e a vida da minha família. Mandar um beijo para a minha esposa, Ana Carolina, todos que estão assistindo lá, meu sogro, minha sogra, e agradecer a Deus também. A Maria Joanna chegou a agora, tenho a Maria Alice. É continuar trabalhando firme e seguir pensando em levar o Inter para cima, que é onde merece estar”, declarou.
O lateral explicou que tem um novo posicionamento em campo com Ramírez e disse que o grupo está assimilando cada vez mais as ideias do treinador espanhol. “O treinador, quando chega em um clube, tem um processo de adaptação. Sempre fui de jogar por fora do campo com bastante força. E agora é um esquema de jogo diferente, ele pede para os laterais irem por dentro. O grupo está pegando, está se adaptando. É questão de tempo para melhorar. A cada jogo temos uma evolução. Agora é continuar a pegar cada coisa que ele passa no dia a dia para seguir no rumo das vitórias”, completou.
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Após a vitória do Flamengo sobre o Volta Redonda no último sábado, o técnico Rogério Ceni falou sobre a situação do jogador. “O Rodinei é jogador do Flamengo com contrato até 2022. Há de se destacar que ele fez um grande campeonato no Inter e foi vice-campeão brasileiro, disputou com o Flamengo até a rodada final e pertence ao clube. Se for do desejo do Flamengo que o atleta seja reinserido, nós vamos trabalhar com ele com o maior prazer. É uma questão de decisão da direção do Flamengo. Ele estando aqui, todos já conhecem o Rodinei. Ele trabalhou com a maioria dos jogadores que estão aqui e nós vamos trabalhar com ele com o maior prazer”, disse.
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