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Rafaela Silva é bicampeã e Daniel Cargnin bronze no Mundial de Judô

Após dois anos de suspensão por doping, Rafaela Silva voltou a fazer história no judô na madrugada deste sábado, 8, no Mundial da modalidade em Tashkent, no Uzbequistão. Primeira judoca do país a conquistar uma medalha de ouro na competição, lá se vão nove anos, a carioca se sagrou bicampeã na categoria 57 quilos ao derrotar a japonesa Haruka Funakubo por waza-ari.

Quem também brilhou neste sábado foi o gaúcho Daniel Cargnin, de 24 anos, que faturou o bronze nos 73 quilos. Ele conquistou a primeira medalha em mundiais ao vencer por ippon o italiano Manuel Lombardo. Foram os dois primeiros pódios do Brasil no Mundial, após três dias de competição. As disputas vão continuar até a próxima quinta-feira, 13.

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Rafaela foi colecionando vitórias até avançar à final. Na estreia, venceu por ippon a anfitriã Nilufar Ermaganbetova. Na sequência, com outro ippon, Rafaela definiu a luta contra a búlgara Ivelina Ilieva, após empate por punições no tempo normal. Nas quartas de final, a brasileira  desbancou a ucraniana Daria Bilodid – bicampeã mundial e bronze nos Jogos de Tóquio nos 48 quilos. Depois, na semifinal, Rafaela levou 40 segundos para superar a israelense Timna Nelson-Levy. 

Na luta pela medalha de ouro, contra a japonesa Funakubo, Rafaela marcou o waza-ri decisivo, a 30 segundos do fim, que lhe valeu o bicampeonato. Além dos dois ouros em mundiais na disputa individual – o primeiro em 2013 – a brasileira soma outras duas medalhas: prata (2011) e bronze (2019).

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Bronze de Daniel Cargnin nos 73 quilos veio com um ippon

O gaúcho, estreante como peso-leve no Mundial, venceu a primeira luta por ippon contra o romeno Alexandre Racu. Depois derrotou, também por ippon, o russo Rustam Orujov, vice-campeão olímpico. Na terceira rodada, o brasileiro emplacou mais um ippon, levando a melhor sobre o alemão Alexander Glaber.

No entanto, nas quartas, Cagnin foi superado pelo israelense Tohar Butbul, atual número cinco do mundo. O brasileiro voltou à repescagem, e brilhou ao triunfar sobre o atual campeão mundial, o georgiano Lasha Shavdatuashvili, garantindo vaga na luta pelo bronze. Na briga pela medalha, Cargnin garantiu o pódio ao desfeir um ippon contra o italiano Lombardo. 

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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