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TÁ NA HORA

Rafael Henn defende forma transparente para a gestão

Foto: Rodrigo Assmann

Rafael Henn destaca ações que resultaram no equilíbrio financeiro da Unisc em 2024

Fazer uma gestão de comunicação direta e transparente com os públicos interno e externo. Essa foi a defesa do presidente da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc) e reitor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Rafael Henn. Ele foi o painelista da edição de outubro da reunião-almoço Tá na Hora, realizada nessa terça-feira, 29, no Hotel Águas Claras pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul.

Henn defende esse método transparente como forma de evitar comentários distorcidos e dirimir dúvidas que possam existir na sociedade. Cita a promoção do Café com o Reitor, evento criado para que os funcionários da universidade possam fazer questionamentos sobre os mais diversos assuntos.

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Uma das dúvidas da sociedade é referente ao perfil comunitário da instituição de ensino. “Há uma confusão sobre o que é ser universidade comunitária”, afirmou. Explicou que se trata de uma empresa pública, mas não estatal, que tem a finalidade pública, mas precisa gerar resultados financeiros para a sua manutenção e desenvolvimento. Os recursos obtidos, frisou, são reaplicados na sociedade em que está instalada. “Ou seja, tem que visar o lucro para que seja possível fazer investimento nas mais variadas áreas.”

Na prática, o poder público não só não ajuda as universidades comunitárias, como prejudica, ao deixar crescer desordenadamente o modelo de ensino a distância e ao dificultar o acesso ao crédito educativo, tendo colocado as instituições como uma espécie de fiadoras dos estudantes que contratarem o financiamento.

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Parte desses inconvenientes foi minimizada pelo diálogo do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) com o Ministério da Educação. “Está estabelecido um diálogo e, neste momento, está proibida a abertura de novos cursos e polos de educação a distância (EaD) até o fim do ano”, disse. Henn recordou que em 2015 Santa Cruz tinha cinco universidades, sendo três com aulas físicas e duas a distância. Atualmente são 28 e já chegaram a somar 36, em 2020, ano em que a pandemia estava mais presente. Ele projetou que, a partir do próximo ano, o País passe a ter um novo marco regulatório da EaD.

“Espero que seja focado na qualidade, porque a qualidade deve ser defendida acima de tudo”, reforçou o reitor. Sem isso, acredita que seguiria um modelo em que os estudantes são enganados da mesma forma que o mercado de trabalho.

Mesmo que revendo essa nova plataforma de ensino, Henn defende ajustes, porque a tecnologia fez com que os alunos mudassem, chegando com bagagem menor e com pouca atenção em sala de aula. “É algo que deve ser trabalhado, um novo perfil. A internet mudou a sociedade e a forma de ensinar”, explicou.

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