O jornal Gazeta do Sul, bem como o parque gráfico de impressão desse periódico, já existia há mais de 30 anos quando, ao final da década de 1970, a empresa determinou-se a agregar a seu ambiente de comunicação em Santa Cruz do Sul uma emissora de rádio. Era o período que já se encaminhava para a abertura do regime militar, no poder desde 1964 no País, e o controle ainda era bastante rigoroso sobre possíveis novas concessões. No entanto, a expectativa junto à empresa era grande. E, assim, após dois anos de espera, finalmente em fevereiro de 1980 a Rádio Gazeta passava a funcionar, em caráter experimental. Vencidos esses trâmites, cerca de três meses depois, em 28 de maio de 1980, ela seria oficialmente inaugurada, pelo então ministro das Comunicações, coronel Haroldo Corrêa de Mattos, como ficou eternizado em placa de bronze que hoje está afixada à esquerda de quem sobe as escadas rumo à recepção das rádios, no prédio sede da Gazeta, na Rua Ramiro Barcelos.
Nascia assim a Rádio Gazeta AM, ZYK 340, com 1 kw de potência na frequência 1.360, marcando o ingresso da Gazeta Grupo de Comunicações na radiodifusão. Num primeiro momento, a emissora tinha seu estúdio localizado na Rua Marechal Floriano, no segundo piso do antigo Bazar Rex. Mas logo ela migrou em definitivo para junto da sede da Gazeta, na qual passou a ocupar um estúdio moderno, em prédio novo construído especificamente para tal finalidade. Já em 1992, a emissora passou a operar em 1.180 kHz, com 10 kw de potência. E a programação foi sendo adequada cada vez mais à cobertura do noticiário local, regional, nacional e estadual, sempre que possível com jornalismo feito a partir do local dos fatos. A Rádio Gazeta, com seus profissionais, acompanhou os momentos mais marcantes e as grandes conquistas comunitárias de Santa Cruz do Sul e do Vale do Rio Pardo nos últimos 40 anos. Foi se fazendo presente de maneira intensa e efetiva na vida em comunidade, elegendo o jornalismo, a música e o esporte como áreas de forte identidade.
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Como recorda o gerente executivo de rádios da Gazeta, jornalista e comunicador Leandro Siqueira, a empresa firmou uma profunda identidade com a comunidade regional. “Não por acaso, o público hoje costuma sintetizar isso na frase ‘Rádio é Gazeta’, tamanho o vínculo que se estabeleceu diariamente, e pelo dia todo, com a nossa programação”, frisa. Leandro acompanhou, ele próprio, mais de 24 anos dessa trajetória da emissora. Ele salienta que a Gazeta teve o propósito de se fazer presente em alguns dos momentos mais marcantes e das grandes conquistas das modalidades esportivas da região, tendo estado presente, por exemplo, na cobertura a Jogos Olímpicos e Pan Americano, bem como nas jornadas épicas da dupla Gre-nal nas competições brasileiras e inclusive na Libertadores.
“Somos um dos poucos veículos do interior do Estado a estarmos presentes em partidas decisivas inclusive fora do Estado, a exemplo de finais em outros estados e até mesmo fora do País”, lembra. O mesmo vale para a cobertura da dupla Ave-Cruz. “Onde nossos clubes vão, lá estamos”, sintetiza. Tudo isso sem jamais descuidar dos demais esportes, como o basquete, em especial nos tempos áureos da conquista nacional pela Pitt/Corinthians, e do futebol amador ou dos eventos festivos e comunitários em Santa Cruz do Sul e na região. E, claro, do melhor jornalismo.
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Uma rádio FM
Ao completar 40 anos, conforme Siqueira, a Rádio Gazeta cada vez mais afina e aprimora a sua sintonia com seu público. A partir da migração, completada em março de 2019, para a Frequência Modulada (FM), a mais tradicional e pioneira emissora do grupo ingressou de vez, e em definitivo, para a frequência 107,9, na qual hoje opera. Foi a segunda emissora do grupo a passar para o FM, tendo em vista que a Rádio Rio Pardo havia feito o processo em 2018. Assim, a Gazeta procedeu ao movimento que rádios AM de todo o Brasil adotaram, desencadeado pelo governo federal, por meio da Anatel, desde 2009. “Estivemos no primeiro grupo de emissoras a migrar no Estado”, frisa Siqueira. A rádio igualmente passou a oferecer ainda mais qualidade no sinal para os ouvintes, com mais alcance e menos vulnerabilidade a ruídos ou interferências. A Rádio Gazeta opera como classe A4 na escala da Anatel, com cinco quilowatts de potência transmitida (ERP). O sinal é transmitido em nova antena, a cerca de 90 metros de altura, na torre moderna da Gazeta localizada o Bairro Monte Verde. “Ou seja, estamos mais do que preparados, e prontos, para o futuro, para tudo o que este futuro trouxer de desafio em comunicação e jornalismo, para uma rádio feita com o máximo profissionalismo e em sintonia com o seu público”, define Siqueira.
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