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Rachaduras e desníveis assustam motoristas na RSC-471

Os motoristas que trafegam pela RSC-471 – via que liga Santa Cruz do Sul a Sinimbu – encontram, no quilômetro 116,1, rachaduras e desníveis na pista. Sem qualquer tipo de sinalização acerca do problema, a situação começa a preocupar. Moradores próximos do local afirmam que as fissuras estão aumentando e temem, inclusive, desmoronamentos.

O marceneiro Valdir Bublitz mora há um ano, exatamente em frente ao local considerado mais perigoso. Ele utiliza a RSC-471 todos os dias para se deslocar até a região central de Santa Cruz. Conforme Bublitz, quando se mudou para lá, a rodovia já apresentava problemas. No entanto, o passar do tempo e, principalmente, as fortes chuvas do mês de outubro agravaram ainda mais a situação. “Está cada vez pior”, reclamou.

Bublitz conta que algumas casas em um loteamento próximo daquele ponto precisaram ser evacuadas, devido a riscos de desmoronamento, há cerca de três anos. Ele teme que, chuvas ou o tráfego intenso, façam o asfalto ceder. Acidentes de trânsito ainda não foram registrados, mas a falta de sinalização também preocupa o marceneiro. “As pessoas passam a 80, 90, 100 quilômetro por hora aqui. É perigoso”, disse. Pelo trecho trafegam diariamente veículos, em sua maioria de passeio, caminhões e ônibus, já que a rodovia é utilizada para deslocamento, abastecimento e escoamento da produção das regiões de Rio Pardinho e Sinimbu.

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Por meio da assessoria de imprensa, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que o problema vem sendo monitorado desde 2012. Este ponto está contemplado no Cadastro de Instabilidades em Cortes e Aterros Rodoviários e, por isso, ainda está sendo realizado um estudo para verificar as causas das rachaduras e riscos que elas oferecem. A recomendação é para que os motoristas transitem com cautela no trecho. Por enquanto, o órgão providenciará a selagem das trincas.

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