Foi difícil para a irmã gêmea de Francine Ribeiro encontrar palavras para descrever o sofrimento da família. “Tudo isso é como um choque. Justiça. Queremos o justo. Queremos saber quem fez e por quê. Não vai trazê-la de volta, mas Francine saberá que soubemos o que aconteceu com ela nos últimos momentos de sua vida. Sua morte não será em vão”, disse Franciele Ribeiro. Francine foi encontrada morta nessa segunda-feira, 13, nas imediações do Lago Dourado, em Santa Cruz do Sul.
O velório de Francine foi marcado por muita comoção na tarde dessa terça-feira, em Vera Cruz. Familiares e amigos se despediram da jovem desde o início da madrugada, na Capela Centro. Uma amiga da família, que preferiu não se identificar, contou que os parentes mais próximos ainda estavam muito abalados pela forma brutal como a jovem foi morta. Segundo ela, o grande número de boatos que chegaram à família estaria agravando a dor. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Centro do município.
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Francine dividia a casa com o noivo, na localidade, onde ia aos fins de semana. Durante a semana, ela ficava na casa mãe, Eronilda Machado, no Bairro Bom Jesus, pois ficava mais fácil para ir ao trabalho. Ela tinha planos de se dedicar à fotografia, que atualmente era seu hobby. O pai da jovem chama-se Runer Rocha Ribeiro.
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