Com o aumento de casos de Covid-19 na região, em função da variante Ômicron, muitas pessoas ficaram com dúvidas a respeito das doações de sangue. Afinal, quem teve a doença ou realizou a vacina pode fazer a doação? O Hemovida de Santa Cruz do Sul orienta que sim, é possível doar, mas devem ser seguidas algumas regras. Segundo a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quem recebeu a imunização já pode doar sangue após sete dias.
Conforme o enfermeiro do Hemovida Cezar Rodrigo Priebe, as medidas relativas à pandemia ainda são adotadas no Banco de Sangue, que fica na Rua Fernando Abott, 174, no Centro, junto ao Hospital Santa Cruz (HSC). “Nós estamos restringindo o número de pessoas dentro do banco de sangue, então entram e ficam na recepção somente seis pessoas distanciadas, com máscara, e há álcool gel disponível. Na sala de coleta, são sempre apenas dois doadores por vez”, explica.
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Antes do procedimento, o doador passa por uma entrevista na qual são coletadas informações a respeito de viagens que tenha realizado recentemente, sinais de sintomas respiratórios ou outros, além de relatos sobre a vacinação, quantas doses já foram feitas e quando isso ocorreu. Para quem já teve a doença, o Hemovida solicita um prazo de pelo menos 30 dias desde o início dos sintomas, levando em conta que a pessoa tenha feito o tratamento, ficado isolada por alguns dias, se recuperado e, evidentemente, não apresente mais nenhum sintoma.
“Não é feita testagem aqui no banco de sangue para Covid-19. Não é realizado pois, até o momento, não existem evidências de que o vírus seja transmitido pelo sangue ou através de produtos celulares. Por esse motivo, doadores saudáveis e seus produtos não estão sendo testados”, comenta Cezar. Os testes realizados nas amostras continuam sendo os mesmos: para HIV, sífilis, doença de Chagas, hepatites B e C e anti-HTLV I/II.
No caso de alguém assintomático doar sangue e testar positivo alguns dias depois, o banco de sangue solicita que o caso seja informado. No entanto, mesmo se o sangue já tiver sido transfundido, ou a pessoa não chegar a informar o Hemovida sobre o diagnóstico positivo, não existem evidências de que o vírus seja transmitido pelo sangue.
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O Hemovida é responsável pelo fornecimento de hemocomponentes, como plaquetas, plasma e hemácias, para hospitais da região. O atendimento no banco de sangue é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13 horas, e no primeiro sábado de cada mês, das 7h30 até o meio-dia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3056 2103.
Saiba mais
Estoque do Hemovida
- A+: elevado
- A-: regular
- O+: regular
- O-: baixo
- B+: elevado
- B-: regular
- AB+: elevado
- AB-: regular
O que é necessário para doar sangue:
- Ter boas condições de saúde.
- Ter entre 18 e 65 anos.
- Pesar no mínimo 50 quilos.
- Fazer um lanche leve antes da doação.
- Evitar consumo de bebidas alcoólicas 12 horas antes.
- Ter em mãos um documento com foto.
Empecilhos
O intervalo entre as doações é de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres. Não podem realizar a coleta pessoas que realizaram vacinação recentemente para sarampo ou febre amarela; possuem piercing na cavidade oral ou genital e que fizeram tatuagem, maquiagem definitiva ou piercing nos últimos 12 meses. Além disso, é vetada a doação quando a pessoa apresentou sintomas gripais ou diarreia nos últimos 15 dias. Grávidas, lactantes e pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade também não podem doar sangue.
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