O segundo turno das Eleições 2022 é realizado neste domingo, 30, em todo o país. Enquanto moradores de alguns estados precisam votar apenas para presidente, por terem eleito governadores ainda no primeiro turno, os gaúchos vão às urnas escolher os novos chefes do Executivo estadual e federal. No Rio Grande do Sul, concorrem ao cargo de governador Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL). À Presidência da República, os concorrentes são o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Os brasileiros vão às urnas das 8 às 17 horas deste domingo, no horário de Brasília. Na urna, a primeira escolha é para governador e a segunda para presidente. Em Santa Cruz do Sul, há passe livre nos ônibus, para facilitar a ida dos cidadãos até as seções eleitorais para exercer o direito à cidadania. Veja, abaixo, quem são os candidatos e as principais propostas de cada um.
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Quem é: atual presidente da República, tem 67 anos e nasceu em Glicério (SP). É descendente de imigrantes italianos e ex-militar. Ingressou na Escola de Cadetes de Campinas em 1973 e, no ano seguinte, foi aprovado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Iniciou a carreira política após tornar-se conhecido por manifestações em defesa dos interesses dos militares. Em 1989, elegeu-se vereador do Rio de Janeiro e, dois anos depois, chegou a deputado federal. Na Câmara, teve uma longa carreira: foram sete mandatos e 28 anos. Ficou conhecido por manifestações contundentes e polêmicas. Em 2018, foi eleito presidente da República após firmar-se como a principal voz do antipetismo. Agora, tenta a reeleição.
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Quem é: ex-presidente, tem 77 anos e nasceu em Guaranhuns (PE). Aos 7 anos, emigrou com a irmãos e a mãe para o interior de Sao Paulo. Ainda nos anos 60, começou a trabalhar como torneiro mecânico e, na década seguinte, tornou-se dirigente sindical. Ficou conhecido pela greve geral de 1980 e também foi um dos fundadores do PT. Concorreu pela primeira vez a governador de São Paulo em 1982 e elegeu-se deputado federal em 1986. Em 1989, disputou a presidência da República, o que se repetiria em 1994 e 1998, até se eleger em 2002 e se reeleger em 2006. Após eleger a sucessora Dilma Rousseff em 2010, foi preso em 2018 pela Operação Lava Jato, permanecendo 580 dias na cadeia. No ano passado, suas condenações foram anuladas pelo STF, o que o habilitou a concorrer neste ano.
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Quem é: nascido em Pelotas, tem 37 anos. Bacharel em Direito pela UFPel, iniciou cedo a atividade política: filiou-se ao PSDB aos 16 anos e, em 2004, aos 19, concorreu pela primeira vez a vereador. Embora não tenha se elegido, ocupou cargos na Prefeitura e em 2008 conseguiu chegar à Câmara, chegando a ser presidente por três anos. Concorreu a deputado estadual em 2010, sem se eleger, e em 2012 elegeu-se prefeito. Ao fim do mandato, apesar de ter mais de 60% de aprovação, abriu mão de buscar um segundo mandato. Em 2018, após passar um período estudando políticas públicas nos Estados Unidos, lançou-se candidato a governador e acabou eleito no segundo turno, tornando-se a pessoa mais jovem a governar o Estado. Também foi o primeiro governador a assumir-se homossexual. No ano passado, disputou as prévias presidenciais do PSDB, mas foi derrotado pelo então governador João Doria. Em março, renunciou ao cargo de governador ainda na intenção de viabilizar a candidatura ao Planalto, mas não teve apoio e lançou-se à reeleição.
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Quem é: natural de Porto Alegre, tem 68 anos. É formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e é também empresário. Na década de 1980, foi presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul. Também nessa época filiou-se pela primeira vez a um partido – no caso, o PL. Em 1997, transferiu-se para o PFL, que depois virou Democratas. Em 1994, elegeu-se para a Assembleia Legislativa, onde cumpriu dois mandatos. Em 2002, iniciou uma longa trajetória na Câmara dos Deputados: foram cinco mandatos consecutivos, nos quais notabilizou-se como um dos principais opositores dos governos petistas. Em duas oportunidades, concorreu a prefeito de Porto Alegre, mas não se elegeu. Também foi um dos primeiros a apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro a presidente. Após a eleição dele em 2018, coordenou a equipe de transição e depois ocupou os ministérios da Casa Civil, Cidadania, Trabalho e Previdência e Secretaria-Geral da Presidência. Neste ano, lançou-se a governador.
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