O acervo fotográfico de Luiz Kuhn, assim como o Banco de Imagens da Gazeta do Sul, nos propicia belas recordações do passado de Santa Cruz do Sul. Muitos leitores ainda lembram da primeira sinaleira instalada na cidade, em junho de 1972. Ela ficava no cruzamento da Rua Marechal Floriano com a Júlio de Castilhos (esquina do Quiosque). Na mesma época, foram retirados os postes de iluminação pública do centro das ruas.
O semáforo gerou polêmica, pois muitos o consideravam desnecessário. Outra queixa foi quanto à proibição para os automóveis converterem à esquerda. Dois meses depois, o delegado de Trânsito, Theóphilo Reyes, realizou palestra no Rotary Oeste (parceiro da Prefeitura na compra do equipamento) e comprovou o acerto da medida: os acidentes naquela esquina reduziram-se em 40%.
Em 1945, empresários locais adquiriram a Cervejaria Estrela e transferiram a sede para Santa Cruz, com o nome de Cervejaria Polar. O grupo recriou a Polar Chopp, que já era produzida na cidade no início do século passado (na antiga fábrica perto do Colégio Mauá).
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A cervejaria foi um orgulho para os santa-cruzenses. Alguns anos após a chegada, foi instalado, no entroncamento das ruas Marechal Floriano, Tiradentes e Galvão Costa, um enorme monumento em forma de garrafa com o rótulo da Polar Chopp.
A iniciativa dividiu as opiniões. Em tom de brincadeira, a garrafa gigante era chamada de “monumento ao gambá anônimo”. Depois de sofrer vários abalroamentos de carros, lambretas e motociclos, ela foi retirada em 1972.
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