Após passar dos R$ 4,00 no início do ano, o dólar agora na casa dos R$ 3,50 já apresenta considerável alívio para aqueles que gostam de desbravar outros países. Em Santa Cruz do Sul, as agências de viagens aproveitam a cotação para oferecer pacotes e lembrar a clientela que o momento pode ser favorável. O reflexo, apesar de o cenário econômico ainda se manter instável, é o aumento na procura por viagens internacionais.
Conforme três agências localizadas no Centro da cidade, desde que o câmbio passou a cair, em meados de março, cresceu o fechamento de pacotes para o estrangeiro. Esse aumento pode variar de 15 a 30%, segundo Allegra Turismo e CVC Viagens. “Como já temos muito bem traçado o perfil dos nossos clientes, aproveitamos para enviar valores com a nova cotação. Isso funciona, pois não são todos que acompanham o sobe e desce do mercado”, comenta a agente de viagens Yasmin da Costa.
A diferença no custo da passagem para quem deseja viajar para os Estados Unidos, por exemplo, pode ser de até R$ 500,00. “No período em que o dólar não baixava dos R$ 4,00, ida e volta para Miami beiravam R$ 1,8 mil. Agora, com a baixa a R$ 2,99 em março, chegamos a cotar bilhetes aéreos por até R$ 1,3 mil”, diz um dos representantes da CVC Santa Cruz do Sul, Rafael Augusto Nascimento
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Em tempos em que a palavra economia parece mesmo estar incorporada à rotina dos brasileiros, pesquisa é lei. Conforme a agente da Cirass Viagens e Turismo Receptivo, Carla Schmidt, muitas pessoas têm solicitado inúmeros orçamentos até terem certeza de que vão ter condições de viajar. “De 100 levantamentos de valores que enviamos, fechamos em torno de dez. Mais da metade dos nossos clientes depende da cotação para fechar negócio”, confirma. Segundo Carla, em razão da oscilação apresentada pelas companhias aéreas, o contato com futuros viajantes é fundamental para fechar negócio.
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