A megaoperação Enxuta desencadeada na manhã desta terça-feira, 25, que colocou atrás das grades Osni Valdemir de Mello, o Sapo, de 61 anos, e o filho dele, Dieike Andrigo de Mello, de 38 anos, remonta a 2012, ano em que a Polícia Civil deflagrou uma outra operação contra o tráfico em Linha Curitiba, no interior de Candelária. Mais de 400 quilos de drogas, de um grupo chefiado por Sapo, foram apreendidos na ocasião. Ele fugiu e foi capturado só em 2016, quando disse não ter mais envolvimento com o tráfico.
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Mesmo com o pai em prisão domiciliar, os filhos Dieike – preso nesta manhã – e Deivid – que cumpre pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas por homicídio – seguiram no mundo do crime. O fato, inclusive, chamava a atenção da Polícia Civil. Segundo o delegado regional Luciano Menezes, a dupla – diferentemente de outros traficantes – investia o lucro do tráfico no mercado imobiliário. “Eles continuavam nesse mercado ilegal de drogas e investimentos e nesse aspecto foram muito competentes no sentido de investir os lucros porque nós temos diversos traficantes que vão consumindo, colocam os lucros no custeio e não conseguem juntar o patrimônio que eles juntaram”, destaca.
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Ainda, de acordo com Menezes, foram bloqueadas 19 contas bancárias com valores bastante expressivos – todas ligadas a mulheres e familiares dos investigados, além de veículos luxuosos e 101 imóveis. “Uma operação bastante significativa. É uma quebra de paradigmas aqui na região do Vale do Rio Pardo e especialmente em Venâncio Aires, onde todo mundo sabe que essas pessoas operam no mundo da ilegalidade e lavagens de capitais. Eles estavam investindo o dinheiro do tráfico em bens imóveis e também fazendo uma incursão no ramo da construção civil”, complementa.
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