Nas últimas semanas, tem sido percebido um crescimento expressivo na demanda por testes de Covid-19 no Rio Grande do Sul. Ainda que a iniciativa da população em procurar saber se está ou não infectada seja recomendada, é necessário ficar atento para o tipo de teste realizado e também o período de tempo após a exposição ao vírus. No caso das pessoas assintomáticas, cuja grande maioria opta pelos testes rápidos de antígeno, a orientação é aguardar pelo menos três dias.
Em entrevista ao programa Estúdio Interativo da Rádio Gazeta FM 107,9, o médico infectologista Eduardo Sonda explicou a diferença. O teste do tipo RT-PCR, realizado por meio da coleta de material do nariz, é o que apresenta maior sensibilidade e especificidade; ou seja, tem a melhor capacidade de identificar o vírus em pessoas infectadas e baixo risco de apresentar falsos positivos ou negativos. Devido à necessidade de encaminhar a amostra para um laboratório especializado, o tempo para o retorno do resultado é maior, bem como o custo, caso seja feito de forma particular.
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O outro procedimento, muito mais comum e difundido atualmente, é o teste rápido de antígeno. Além do material colhido do nariz, há a opção de coletar uma amostra de saliva. O resultado fica pronto em aproximadamente 30 minutos. Em função da sua menor sensibilidade, contudo, é preciso ter atenção ao período da testagem. A orientação da Secretaria Municipal da Saúde (Sesa) é para que a coleta ocorra após pelo menos três dias depois da exposição ao vírus ou do início dos sintomas leves.
“Quem tem sintomas respiratórios leves, faz esse teste e dá negativo, tem que primeiro suspeitar que é um falso negativo”, alerta Sonda. Nessa situação, o infectologista recomenda manter o isolamento e repetir o exame após alguns dias. “Na dúvida, procure um médico para ajudar a esclarecer esses resultados, que muitas vezes nos confundem.”
O Ministério da Saúde anunciou nessa segunda-feira, 10, a redução do período de quarentena para pessoas infectadas com a Covid-19. A partir de agora, o isolamento exigido é de no mínimo sete dias para pacientes imunocompetentes (com capacidade para produzir anticorpos), como os vacinados, que tenham apresentado sintomas leves ou moderados da doença.
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A pasta, no entanto, garantiu aos pacientes com Covid-19 a possibilidade de fazer teste no quinto dia de isolamento, caso não apresentem sintomas respiratórios e febre e não tenham usado medicamentos antitérmicos por pelo menos 24 horas. Em caso de resultado negativo, os infectados estão liberados da quarentena, mas devem manter as medidas não farmacológicas contra o novo coronavírus, como o uso de máscaras e o distanciamento social. Além disso, é exigido dos pacientes em recuperação que mantenham distância de pessoas com comorbidade até o décimo dia previsto para o isolamento. A regra anterior do Ministério da Saúde era de 14 dias de isolamento ininterruptos. (Agência Estado)
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