O assunto principal dos brasileiros não deveria mais ser a crise e sim o quanto aprendemos nos últimos anos e como isso nos ajudará na profunda mudança da raça humana e do mundo. Nossa crise política, econômica e social será resolvida em algum momento. Nenhuma crise dura para sempre. A pergunta básica agora deveria ser “como estarei quando as coisas começarem a melhorar? Como estará minha empresa?”. Se o Brasil fosse uma empresa, ele contrataria você?
Percebo três tipos de pessoas em cena: as que negam a realidade mesmo que ela esteja claramente demonstrada (é só assistir a um pequeno grupo de políticos em Brasília); as que estão em cima do muro ou pegando carona na onda que se forma ou reclamando da falta de ondas, e as que se destacam pela atitude corajosa, pioneira e positiva.
Em Comportamento Organizacional chamamos esses grupos de desistentes, campistas e alpinistas. Os primeiros se arrastam, contaminam, resistem e desaparecem com o tempo. O segundo grupo é a massa que se desloca para onde os holofotes se dirigem, e o terceiro é o que definitivamente gera as mudanças, capitania o barco, influencia os demais e toca o tambor para dar ritmo ao grupo. Sem dúvida, os alpinistas são os grandes geradores de mudança e só precisam compor 10% do grupo.
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O mundo já mudou e, em uma velocidade muito acima da capacidade humana, vem se reconstruindo a cada dia. Precisamos de pessoas despertas, corajosas, reflexivas, antenadas e dispostas, que se arriscam no novo e não têm medo de errar e recomeçar se necessário. Medrosos, resistentes, teimosos e reclamões não têm biografias de sucesso, nem histórias interessantes para contar na velhice.
Entre as novas habilidades do ser humano estão flexibilidade, intuição, inteligência emocional, consciência de servir a um propósito e criatividade. Em que lugar você está nesta escala da evolução humana?
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