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Quase 600 lavouras de tabaco já sofreram danos na atual safra

Na localidade de Linha Hansel, interior de Venâncio Aires, pés de tabaco ficaram inclinados após a ventania da última sexta-feira | Foto: Divulgação

As condições climáticas adversas registradas nos últimos dias, como ventania e queda de granizo, levaram a 94 notificações de sinistros em lavouras de tabaco nas áreas de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. O levantamento é da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e diz respeito à safra 2022/2023.

Na última sexta-feira, as fortes rajadas de vento que atingiram os municípios do Vale do Rio Pardo voltaram a provocar estragos nas plantas, que ainda estão em estágio inicial de desenvolvimento.

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O município mais afetado foi Venâncio Aires, onde 65 fumicultores informaram ocorrências à instituição. Na região de Santa Cruz do Sul, foram outras 29 notificações. Os principais problemas foram os fortes ventos – que deixaram as plantas inclinadas ou mesmo quebradas – e também algumas pedras de granizo de tamanho pequeno. A Afubra informou que deve começar nesta segunda-feira, 12, o trabalho de visita às propriedades para avaliar a gravidade dos estragos.

A atual safra

Em todo o Rio Grande do Sul, considerando ainda as regiões Centro-Serra, Centro-Sul e Sul, o número de ocorrências de sinistros é de 109. Desde o início da safra atual, nos três Estados do Sul, os sinistros chegam a 574, ante os 284 do mesmo período do ano passado. Na safra 2020/2021, porém, o número nessa mesma época era muito maior: 3.808.

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Conforme já havia explicado em outra oportunidade, o gerente técnico da Afubra, Paulo Vicente Ogliari, é difícil ter uma média visto que a situação pode mudar completamente de um dia para o outro. Ele observou ainda que as plantas, quando estão nas primeiras etapas de seu desenvolvimento, possuem maior capacidade de recuperação. Portanto, os prejuízos podem ser reduzidos no fim do ciclo a depender dos danos provocados na lavoura.

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