A rede geral de distribuição de água foi a forma principal de abastecimento para 80,12% dos habitantes dos 28 municípios do Vale do Rio Pardo em 2022. No entanto, 14,66% dos domicílios particulares permanentes ocupados ainda estavam sem ligação à rede de abastecimento. As informações foram publicadas na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios – Resultados do universo”.
Confira os resultados
Poço profundo ou artesiano foi a segunda forma principal de abastecimento, aparecendo em domicílios que representam 2,73% da população. Na sequência, há poço raso, freático ou cacimba (1,23%) e fonte, nascente ou mina (1,19%). A ordem representa a mesma do cenário nacional constatado no Censo 2022. Com menor ocorrência na região, encontram-se o abastecimento por água da chuva armazenada; rios, açudes, córregos, lagos e igarapés: e por carro-pipa.
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Entre os municípios da região que se destacam com os maiores índices de ligação com a rede geral como forma principal de abastecimento estão Mato Leitão (98,14%), Vera Cruz (94,92%), Santa Cruz do Sul (93,7%), Salto do Jacuí (92,17%) e Estrela Velha (85,87%). Já os menores percentuais pertencem a Ibarama (24,77%), Passa Sete (37,44%), Lagoa Bonita do Sul (39,26%), Lagoão (42,25%) e Barros Cassal (42,9%).
Os municípios com os maiores índices entre os domicílios particulares permanentes ocupados e sem ligação com a rede geral de abastecimento são Lagoão (55,19%), Passa Sete (52,33%), Barros Cassal (52,29%), Sinimbu (47,26%) e Gramado Xavier (43,09%). Já os menores percentuais pertencem a Mato Leitão (0,96%), Vera Cruz (3,81%), Santa Cruz do Sul (4,02%), Salto do Jacuí (6,09%) e Estrela Velha (6,37%).
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Na segunda forma principal de abastecimento, com poço profundo ou artesiano, os municípios com maiores percentuais de domicílios particulares permanentes ocupados que utilizam são Ibarama (37,05%), Arroio do Tigre (16,46%), Passo do Sobrado (9,83%), Lagoa Bonita do Sul (6,58%) e General Câmara (5,4%). Os menores índices pertencem a Herveiras (não apresenta), Segredo (0,22%), Vale do Sol (0,34%), Vera Cruz (0,42%) e Tunas (0,43%).
País tem diferenças regionais na forma como a água chega à população
A rede geral era a forma principal de abastecimento de água predominante em todas as regiões brasileiras, mas com desigualdade nas proporções, conforme o Censo 2022. Enquanto no Sudeste o percentual era de 91,0%, no Norte foi de 55,7%, e no Nordeste, de 76,3%. O Norte, inclusive, foi a região que apresentou as maiores proporções da população utilizando, principalmente, as formas de abastecimento Poço profundo ou artesiano (24,3%) e Poço raso, freático ou cacimba (11,8%).
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O Nordeste apresentou as maiores proporções das formas de abastecimento Carro-pipa (3,5%) e Água da chuva armazenada (1,8%), enquanto a Região Norte tinha a maior proporção de Rios, açudes, córregos, lagos e igarapés (5,3%).
Entre as unidades da Federação, apenas São Paulo (95,6%) e Distrito Federal (92,8%) passavam dos 90% de moradores em domicílios que têm rede geral como principal forma de abastecimento. Na parte de baixo, Pará (48%), Rondônia (45,3%) e Amapá (43,7%) não chegavam a 50%.
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Já entre os municípios, em 4.753 deles, 50% ou mais da população era abastecida principalmente por rede geral. Em 5.157 municípios, a rede geral era a forma predominante de abastecimento de água.
O Censo 2022 também registra que em 69,3 milhões de domicílios, nos quais moravam 192,3 milhões de pessoas (95,1%), a água chegava encanada na residência. Ao mesmo tempo, para 2,5% da população, a água chegava encanada, mas somente até o terreno. E para outros 2,4%, a água não chegava encanada.
No comparativo entre regiões, o Sul apresentava os maiores índices de moradores com água canalizada (99,4% na residência e 0,3% no terreno), enquanto o Norte registrou os menores índices (87,1% e 6,4%, respectivamente), também apresentando o maior índice de residências sem água canalizada (6,4%).
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