A Brigada Militar de Venâncio Aires prendeu na noite dessa segunda-feira, 28, um foragido da justiça que estaria envolvido no atentado contra o promotor de Justiça Jair João Franz, em Teutônia. O indivíduo, que havia rompido a tornozeleira eletrônica, foi encontrado na casa de familiares no Bairro Cruzeiro, após uma denúncia anônima informar a BM sobre o seu paradeiro.
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O registro da prisão foi feito na Delegacia de Pronto Atendimento de Venâncio Aires. Após, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conduziu o homem ao Presídio Estadual de Lajeado. A identidade e detalhes sobre a participação dele no crime contra o promotor não foram divulgados.
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O atentado
O promotor de Justiça João Jair Frantz foi baleado na noite do dia 17 de agosto. O homem que efetuou os disparos estaria escondido na mata, próximo à residência. Frantz, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Teutônia, foi encaminhado ao Hospital de Estrela, e passa bem. O delegado José Romaci Reis relatou que o atirador efetuou vários disparos de arma de fogo e depois fugiu em uma motocicleta. O promotor tentou escapar, acelerando o carro, mas foi atingido no abdômen. Seu veículo também foi acertado pelos tiros.
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Já no dia 24, três pessoas investigadas pelo envolvimento no atentado foram presas em uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul – por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – e da Polícia Civil. A ofensiva teve apoio da Brigada Militar. Dois foram presos preventivamente e um, temporariamente nas cidades de Teutônia, Arroio dos Ratos e Bom Retiro do Sul. Os detidos são uma advogada, um líder local de facção sediada em Porto Alegre e o suposto executor do ataque.
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A motivação
A motivação do atentado seria desavenças da advogada e do líder local da facção – apontados pela investigação como mandantes do ataque – com o promotor de Justiça, atuante no combate ao crime. A investigada já havia ordenado Franz, em clara ameaça, que ele fosse “embora de Teutônia” e dito que ele “iria pagar tudo o que tem feito”.
Esses são alguns elementos que constam no inquérito e que apontam que a advogada e o líder de facção teriam contratado o matador, planejado, organizado e mandado executar, em uma emboscada, o promotor de Justiça Jair João Franz.
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