Sendo a vacinação a melhor arma disponível para conter a doença, o número de gaúchos com doses em atraso continua preocupando. Até essa sexta-feira, 842 mil pessoas estavam com a segunda dose atrasada e outras 721 mil já poderiam ter recebido o reforço. “Com essa nova variante em circulação, é ainda mais necessário que a proteção seja efetiva, especialmente com uma alta cobertura vacinal”, alertou a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.
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Desde o início da pandemia o Cevs faz a vigilância genômica do coronavírus, com o objetivo de identificar quais cepas estão circulando no Rio Grande do Sul e qual delas predomina. A partir de setembro a variante Delta ganhou espaço ante a Gama e, em outubro, já era responsável por quase todos os casos. Agora, com a confirmação da Ômicron no Estado, os trabalhos foram intensificados. Se algum teste indicar a nova variante, a amostra será encaminhada à Fiocruz para confirmação.
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Conforme Richard Salvato, especialista do Cevs, o sequenciamento genético é capaz de determinar qual a linhagem do vírus. Normalmente, ele requer dias ou até semanas para ser realizado. No entanto, desde o dia 29, o laboratório tem trabalhado ininterruptamente e adotou um método mais rápido para detectar se realmente se trata da variante Ômicron. “Além disso, neste momento dispomos de todos os reagentes necessários para fazer o exame completo, o que nem sempre temos disponível.”
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