Como se diz popularmente, algumas estações do ano fazem com que as pessoas coloquem em prática o “efeito cebola”. É quando o frio do início da manhã exige que sejam colocadas roupas mais pesadas, que vão sendo retiradas do corpo à medida que o dia vai ficando mais quente.
A situação pode ser incômoda, pois o agasalho retirado terá que ser levado na mão. Mas esse é o menor dos problemas. Essa variação, chamada tecnicamente de amplitude térmica, também pode trazer consequências para a saúde. É preciso, portanto, que medidas sejam tomadas. E isso já pode começar neste sábado, pois, de acordo com a MetSul Meteorologia, a mínima será de 12 graus e a máxima de 26.
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O pneumologista Claudio Klein entende que o momento atual requer bastante atenção – mais do que nos começos de inverno anteriores. “Estamos percebendo um aumento de vírus circulante, que está agredindo as vias aéreas”, justifica. Cita que há notificações de grande quantidade de casos de H1N1, H3N2, VSR, adenovírus, Covid e dengue – que não é respiratória, mas atacou número expressivo de pessoas.
A consequência é o aumento da ocupação dos leitos hospitalares. Recentemente inaugurada, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Bruno Born, de Lajeado, município onde o pneumologista é secretário da Saúde, teve ocupação imediata. “Tivemos grande procura de pessoas aqui da região e de outras partes do Estado, em função dessa quantidade de vírus circulando”, conta.
Sobre os efeitos no corpo em decorrência da amplitude térmica, Klein explica que acontecem porque a mucosa respiratória precisa de um tempo de adaptação à variação da temperatura. “Quando isso não ocorre, é comum responder de forma inflamatória, com espirros e tosse, permitindo a diminuição de imunidade e a presença de vírus”, frisa.
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A resposta ideal seria uma lista de ações para prevenir as consequências da amplitude térmica. Mas, de acordo com Claudio Klein, o que se percebe é apenas uma lista de sugestões, que podem auxiliar na reposição de vitaminas. “De forma ideal ainda não há resultados. São dicas que servem para o período e outros momentos do ano”, reforça.
Ele cita temas em destaque, atualmente, como maior ou menor isolamento, e a utilização de máscara. “Sobre a proteção, deve ser valorizada a questão da imunidade individual”, destaca.
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O médico entende que a ingestão de frutas e sucos é importante. Em alguns casos, pode haver a suplementação com vitaminas, como C e D. “Mas são sugestões”, ressalta. Se esses alimentos ajudam a ampliar as defesas do corpo, álcool em excesso, estresse e pouco sono podem ser a combinação para a diminuição.
Klein acrescenta que todos devem procurar a vacinação contra o vírus influenza. Assim reduzem a possibilidade de consequências mais graves, no caso de acometimento de alguma virose.
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O pneumologista alerta que as viroses costumam ter prazos definidos. Quando acometem de forma mais leve, os sintomas são sentidos entre cinco e sete dias; quando são mais graves, entre dez e 14 dias. “Passando isso, deve haver pesquisa para verificar, pois pode se tratar de infecção de alguma bactéria, que pode evoluir para uma pneumonia”, afirma.
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