“Uma noite mal dormida pode comprometer o desempenho das atividades diárias, pois é responsável por causar dificuldade de concentração, alterações da memória e do humor, entre outros sintomas”, afirma a médica neurologista Ester London, especialista em sono do Hospital VITA. Durante o repouso o organismo volta à condição na qual iniciou o dia, é nesse período que acontece o relaxamento muscular, redução da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e da produção de urina.
É também o momento de consolidação da memória e do controle da temperatura corporal. Além disso, diversos hormônios são influenciados pelo sono, como a insulina, que controla a glicose no sangue, a leptina, responsável pela saciedade, a grelina, responsável por estimular o apetite, e a somatotrofina, que age no crescimento.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono, como insônia, terror noturno, apneia e sonambulismo. Essas alterações podem ser identificadas com o auxílio de uma análise chamada de polissonografia. O exame também é indicado para diagnosticar a apneia, roncos, ranger de dentes (bruxismo), fibromialgia, entre outros transtornos.
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A polissonografia é realizada no Laboratório do Sono, no qual é reproduzido o ambiente de um quarto, onde o paciente passa a noite e tem o sono monitorado por um técnico, por câmeras e eletrodos que servem para medir as atividades cardíaca e cerebral, ronco, movimentos e oxigenação. A partir dos resultados, o médico tem as informações necessárias para tratar o problema da pessoa.
Segundo a médica, mudar alguns hábitos já é um bom caminho para melhorar a qualidade do sono. Confira as dicas:
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