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Qual o destino dos presos na megaoperação da Polícia Federal e da Polícia Civil?

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Empresário venâncio-airense foi um dos presos em megaoperação

A Polícia Federal (PF) de Santa Cruz do Sul segue o trabalho de investigação que culminou na megaoperação Afluência, deflagrada em conjunto com a Polícia Civil de Venâncio Aires na manhã dessa quinta-feira, 30. A ofensiva mirou uma organização criminosa que comanda uma rede de contrabando especializada em crimes como lavagem de dinheiro e descaminho. Conforme as apurações, a lavagem de dinheiro chegava a R$ 100 mil por dia e a Capital do Chimarrão seria o centro financeiro do grupo.

Quatro acusados de envolvimento foram presos preventivamente durante a megaoperação Afluência. Apontado como líder da quadrilha, um homem de 33 anos, que mora em condomínio de luxo em Lajeado, foi capturado em um hotel de Belo Horizonte, Minas Gerais. As outras três prisões são de empresários de Venâncio Aires que, segundo a PF e a Polícia Civil, estariam auxiliando na lavagem de dinheiro do capital auferido de forma ilícita com o comércio de bebidas que vem de países como Argentina e Uruguai.

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Na Capital do Chimarrão, ocorreram duas prisões, sendo uma de um empresário do ramo da construção civil, de 29 anos, morador do Bairro Santa Tecla, e outra de um dono de uma revenda de veículos, que tem 32 anos, e foi capturado no Bairro União. Ainda, um empresário do ramo de cigarros, de 56 anos, e morador do município, terminou preso no litoral gaúcho, em Arroio do Sal.

Conforme o delegado Mauro Lima Silveira, que é chefe da PF de Santa Cruz do Sul, o líder da quadrilha segue detido no sistema prisional mineiro, e deve ser transferido na semana que vem para uma penitenciária gaúcha. “Os outros três estão no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Ainda não foram ouvidos. Os depoimentos de todos os investigados estão marcados para a semana que vem”, detalhou Silveira ao Portal Gaz.

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Um mandado de prisão preventiva também foi expedido para um quinto investigado, que entrou na condição de foragido da Justiça Federal e segue sendo procurado pelas forças de segurança. Detalhes a respeito desse homem não foram revelados. Os nomes de todos os envolvidos foram mantidos em absoluto sigilo pelas autoridades policiais.

Suspeita de envolvimento da milícia no Rio de Janeiro

Na megaoperação Afluência, foram executados 50 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e 22 medidas cautelares substitutivas de prisão, além de decretos judiciais de sequestro de 133 veículos e 30 imóveis – bens avaliados em aproximadamente R$ 20 milhões – e o bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas. Conforme as investigações, o grupo criminoso fazia o transporte ilegal de bebidas alcóolicas como destilados do Uruguai e vinhos da Argentina.

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Após o ingresso em território brasileiro, as bebidas eram transportadas aos depósitos do grupo criminoso e remetidas a grandes atacados estabelecidos nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, onde se suspeita que havia atuação até da milícia. Segundo a PF, eles contavam com a participação de fornecedores e intermediários para aquisição dos produtos diretamente com os proprietários de free shops uruguaios ou das lojas de vinho argentinas.

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