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Quais são os riscos do vazamento de amônia? Químico explica

Foto: Albus Produtora

Funcionários evacuaram a área no começo da tarde

O começo da tarde desta sexta-feira, 4, foi de susto para moradores de uma parte do Bairro Arroio Grande, em Santa Cruz do Sul. Uma ocorrência de vazamento de amônia foi registrada na Excelsior, que fica na Rua Barão do Arroio Grande, e forçou a evacuação da empresa e de moradores de algumas residências próximas. Mas, afinal, quais são os riscos de entrar em contato com a amônia?

Em entrevista à Rádio Gazeta pouco depois do caso, o químico Wolmar Severo explicou as consequências de vazamentos como o ocorrido nesta sexta (ouça a entrevista abaixo na íntegra). “A amônia é um gás extremamente tóxico, principalmente usado na indústria de bebidas para resfriamento”, disse. “Ele tem um cheiro muito sufocante, o vazamento é sempre preocupante.”

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Evacuação e ventilação

Segundo o profissional, a medida tomada pela empresa, de evacuar a área imediatamente, foi correta. “Geralmente quando a empresa tem um depósito de amônia, ela tem uma brigada que faz treinamentos periódicos”, explicou. Assim que o incidente é registrado, é preciso utilizar uma fonte de ventilação e orientar que as pessoas se afastem, segundo ele. “Essa potente ventilação é para dispersão do gás e fazer com que ele fique menos concentrado no ar atmosférico. Antes de estancar o vazamento, devem ser lançados sprays de água no ar, como forma de lavagem para reduzir a concentração da amônia”, detalhou.

Sobre o risco em relação ao contato com a substância, o químico ressaltou que as consequências dependem do tamanho da exposição: “Na prática, para as pessoas, o gás de amônia pode ser sufocante e de extrema irritação nos olhos, garganta e trato respiratório. Dependendo do tempo e do nível de exposição, podem ocorrer efeitos que vão de suaves irritações a severas lesões do corpo, devido à reação cáustica alcalina”, pontuou. “Pode causar, em grande concentração, queimadura e edema bronquiolar. Ou seja, pode levar até a uma parada respiratória.”

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Aos moradores das proximidades

A situação não chegou a tanto em Santa Cruz do Sul, felizmente. Conforme os bombeiros, o vazamento teve extensão pequena, ficando restrito à área interna da empresa. Foram tomadas as medidas necessárias e os riscos – ambientais e físicos – avaliados pelos profissionais, em conjunto com a equipe de segurança da Excelsior. Os moradores foram liberados para voltar às casas em seguida.

Para quem ainda ficar preocupado, o químico indica ventilar o ambiente. Ele cita a similaridade do odor com o exalado pelo sal amoníaco, mais utilizado nas atividades domésticas. “Se esse cheiro estiver na casa, é preciso manter a residência aberta, ventilada pelo maior tempo possível.” Ainda assim, tranquilizou a população, considerando que o vazamento foi pequeno e rapidamente controlado. Segundo ele, não há indicativo de que os moradores próximos tenham problemas.

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Ouça a entrevista na íntegra:

Colaborou Rosemar Santos.

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