Um golpe sofisticado de roubo de dinheiro pelo Pix chama a atenção da polícia. Para além de desvios após roubos e furtos de celular, agora criminosos têm focado em desviar dinheiro de forma remota das vítimas. Para isso, até cooptam funcionários terceirizados de empresas de telefonia.
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Conforme o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de São Paulo, a ação mirou endereços em Santo André, Ribeirão Pires, na Região Metropolitana da capital paulista; Caldas Novas (GO), Palmas (TO) e Brasília (DF).
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Primeiro, os alvos eram escolhidos a partir de dados vazados de score de crédito – para filtrar a rentabilidade. Depois, o grupo enviava “programas espiões” para tentar invadir o celular dessas pessoas, seja por meio de links ou de outros arquivos maliciosos.
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Quando as vítimas caíam em uma dessas armadilhas, os criminosos passavam a ter acesso a dados bancários. Os desvios são realizados a partir de um outro telefone celular. Para isso, entravam em ação funcionários terceirizados das operadoras, que foram cooptados para configurar um novo chip com base nos dados do aparelho invadido. Os golpistas, então, entravam no aplicativo de banco no outro celular e faziam transferências por Pix.
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