Três quadras da Rua Venâncio Aires, localizadas entre as ruas Fernando Abott e 28 de Setembro, voltarão a integrar o estacionamento rotativo pago de Santa Cruz do Sul. A área já fez parte do Rapidinho há alguns anos, mas acabou sendo desativada por ser deficitária, ou seja, os custos para manter uma fiscal no local eram mais altos do que o valor arrecadado. O retorno do perímetro para o sistema agora faz parte de um plano de expansão da área azul, que futuramente deve incluir a Rua Ernesto Alves.
“Existe uma cobrança forte de empresários da Ernesto Alves para que a via conte com o Rapidinho, mas não podemos incluir aquela área sem que essas três quadras da Venâncio, que é ainda mais perto do Centro, façam parte também”, explicou o presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Guido Hermes. Embora a Venâncio Aires já tenha recebido a pintura em azul dos três quarteirões, Hermes ressalta que o estacionamento ainda não está sendo cobrado, o que só deve ocorrer em 45 dias. “Estimo que nesse período comece de fato a cobrança das vagas, mas 15 dias antes de deslocar as fiscais, como manda a lei, iremos fazer uma divulgação intensa da novidade.”
A pintura da Venâncio foi feita juntamente com a restauração geral da área azul, que oficialmente abrange o retângulo entre as ruas Sete de Setembro, Thomaz Flores, Senador Pinheiro Machado e Ernesto Alves. “Toda a área já estava desgastada. Como teriam que ser trocadas as placas para informar o novo limite de duas horas para ocupar as vagas, aproveitamos para fazer tudo, inclusive a pintura da Venâncio.” Os gastos com a revitalização foram divididos com a Prefeitura. O investimento do Consepro foi de R$ 9 mil.
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Multa para condutor que desrespeitar o limite de duas horas é de R$ 195,23. Foto: Bruno Pedry.
Fiscalização visível nas ruas centrais
A fiscalização da área de abrangência do Rapidinho chamou atenção na tarde desta quarta-feira. Os azuizinhos vistoriaram os veículos parados nas principais ruas do Centro que integram o estacionamento rotativo pago. Os principais alvos da ação foram motoristas que deixaram de pagar a tarifa ou que desrespeitaram a nova regra do Rapidinho – que limita em duas horas a permanência do veículo na vaga.
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De acordo com o secretário de Transportes e Serviços Urbanos, Gerson Vargas, trata-se de uma ação de rotina. “Nossa orientação é para que a lei seja cumprida, sem exceder a autoridade nem fazer vista grossa. A fiscalização deve ser contínua, como sempre foi. Quando não há mais azuizinhos no Centro é porque estão ocupados em outras funções, como em blitze ou orientando o trânsito em locais onde houve acidentes.”A multa para quem desrespeita o limite de duas horas ou deixa de pagar o Rapidinho é de R$ 195,23, com cinco pontos na carteira.
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