A variação do custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul foi de 1,345% no período de 2 de dezembro de 2021 a 5 de janeiro de 2022. Com isso, o valor de todos os itens passou de R$ 534,53 para R$ 541,71, com uma elevação de R$ 7,19. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), seis apresentaram redução e sete tiveram elevação de preço.
As maiores contribuições para a elevação do custo foram da carne bovina (de 2,73%) e da banana (de 1,48%), que no levantamento de dezembro já havia apresentado elevação de preço. Os principais itens que ajudaram a frear a elevação foram o tomate (contribuição de -1,88%), o feijão-preto (de -0,55%) e a batata-inglesa (de -0,48%).
Com este aumento dos preços no início de janeiro, a cesta básica fecha o ano de 2021 com elevação de 7,68%. Num período mais longo, desde março de 2020, em apenas três meses a cesta apresentou redução de preço, passando de R$ 390,82 para os atuais R$ 541,71, acumulando 38,61% de aumento.
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Com esse custo para a cesta nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o salário mínimo precisa trabalhar 108,344 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 1,44 hora a menos que o necessário no mês de dezembro. A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário-mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família.
Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário-mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de dezembro de 2021, pago no início do mês de janeiro de 2022, deveria ter sido de R$ 4.516,84 para uma família composta por dois adultos e duas crianças. A cesta básica nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o decreto lei 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a lei 185, de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do salário mínimo no Brasil.
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O decreto estabelece que o salário-mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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