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Psicoestimulantes

Muitas substâncias estimulam o cérebro a funcionar mais rápido, ampliando várias funções mentais, como atenção, consciência e memória. No dia a dia fazemos uso de muitas delas. Café, guaraná e erva-mate possuem cafeína, o tabaco contém nicotina e o chocolate tem xantinas, todos estimulantes que nos tornam mais ligados.

Há situações em que a pessoa precisa de mais potência, seja por aumento das demandas, seja devido a transtornos mentais que atrapalham a vida da pessoa. Nesses casos, não adianta usar os estimulantes do cotidiano. Precisamos de medicamentos efetivos e seguros que não causem efeitos nocivos à saúde.

A ação principal dos psicoestimulantes é liberar dopamina numa área do cérebro que é responsável pelo funcionamento das funções executivas. É um conjunto de tarefas que nos permite fazer desde coisas simples, como cortar a unha, até tarefas complexas como antever as consequências dos nossos atos. Se conseguimos planejar o futuro é por causa das funções.

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Atualmente temos metilfenidato (Ritalina ou Concerta), modafinil (Stagivile) e lisdexanfetamina (Venvanse) disponíveis para tratamento medicamentoso. Eles melhoram muito a atividade do cérebro, mesmo em pessoas que não têm transtorno mental. Bem menos daqueles que os têm, mas há estudos com pessoas sem diagnóstico psiquiátrico que se beneficiam desses medicamentos em situação de uma exigência maior do cérebro.

As indicações de uso mais comuns dos psicoestimulantes são o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Narcolepsia, sintomas residuais de depressão, demências, sonolência excessiva diurna, disfunção sexual feminina e compulsão alimentar.

Existem muitas pessoas que fazem uso desses medicamentos para vencer tarefas e prazos e dar conta de atividades que exijam um grande esforço mental continuado. Por eles aumentarem o foco e a concentração, reduzirem sono e incrementarem a atenção e a memória, são bons adjuvantes. Mas esses remédios não dão superpoderes. Eles não aumentam a inteligência e não substituem o empenho e esforço. Além disso podem ter efeitos colaterais que incluem irritabilidade, dor de cabeça, insônia, ansiedade, bruxismo e inapetência.

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Medicamentos servem para tratar doenças e isso é fato. Mas cada vez mais eles podem ser usados também para melhorar nosso desempenho e nossa qualidade de vida. Porém não são  mágicos nem isentos de riscos. Então não use medicamentos por conta própria. Se perceber que precisa melhorar, consulte. Se já está usando, mantenha o acompanhamento com seu médico.

 

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