Protagonismo dos estudantes ganha destaque na Mostra Regional

Estudantes de 89 escolas estaduais dos 18 municípios de abrangência da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) lotaram o Pavilhão 2 do Parque da Oktoberfest durante a manhã e tarde dessa terça-feira, 8. Com o tema Educar para o Protagonismo Estudantil, foi realizada a 5ª Mostra Regional de Projetos. Aproximadamente 600 estudantes expuseram trabalhos multidisciplinares feitos em sala de aula.

Foram apresentados cem projetos que envolveram diversas áreas do conhecimento, como Ciências, Matemática, História e Geografia. O coordenador regional de Educação, Luiz Ricardo Pinho de Moura, comentou que foram 445 projetos inscritos. Os melhores ganharam medalha de destaque. “São premiados alunos que tiveram esse protagonismo dentro das diferentes áreas do conhecimento por meio do seu projeto de pesquisa.”

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Moura também destacou que, nos últimos dois anos, em razão da pandemia, a Mostra Regional aconteceu internamente em algumas escolas. “Na realidade, ela ganha esse retorno presencial agora em 2022”, observou o coordenador regional. “Viva a escola pública. É o protagonismo do nosso estudante que está expressado em cada um desses projetos”, acrescentou.

Educação ambiental

Um dos assuntos em destaque na Mostra foi a educação ambiental. A pesquisa da turma do 8º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Corrêa da Silveira, de Encruzilhada do Sul, apresentou um projeto sobre biofertilizantes produzidos em uma composteira. “Dentro vai uma camada de palha de milho, soja, casca de ovo e de húmus, além de resíduos da merenda do nosso colégio. A partir disso, é produzido o chorume bruto. Depois, a gente dilui na água para virar biofertilizante e espirrar nas raízes e folhas”, explicou o aluno Gabriel Escouto Lima, de 13 anos. 

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Segundo a professora orientadora Silvane Oliveira, por causa da grande produção de lixo orgânico, o objetivo é destinar os resíduos de forma correta. “Eles pesquisaram e chegaram à conclusão de que queriam fazer uma composteira”, observou a professora. “É uma maneira mais saudável de substituir o agrotóxico, além de ser gratuito”, complementou o estudante Lucas Abel Nunes, de 14 anos.

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