A proposta elaborada pelo Executivo gaúcho, que inclui a alteração em um artigo da Constituição Estadual, pode causar dor de cabeça em função das discussões no plenário da Assembleia. A intenção do governo é retirar a Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) da lista de estatais que necessitam obrigatoriamente de plebiscito em casos de venda, fusão ou incorporação. Nem mesmo petistas são contra a extinção da Cesa, conforme o jornal Correio do Povo.
O líder da bancada do PT, Luiz Fernando Mainardi, ex-secretário da Agricultura na gestão de Tarso Genro, Pasta à qual a companhia é vinculada, disse que o passivo da Cesa, considerando as dívidas trabalhistas, a folha dos ex-autárquicos e dívidas de Refis junto ao governo federal, é de cerca de R$ 30 milhões por ano.
Para Mainardi, é possível vender algumas das 21 unidades da Cesa esapalhadas pelo interior, sem alerar a legislação. Ele também destacou que o partido ainda não analisou o conteúdo do projeto, mas que não deixará que seja aberto precedente jurídico para a venda de estatais lucrativas.
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