A proliferação do mosquito Aedes aegypti merece combate e atenção durante todos os meses. Porém, é no verão que o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Para falar sobre a situação em Santa Cruz do Sul, a secretária de Saúde, Daniela Dumke, concedeu entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM na tarde dessa segunda-feira, 30. Conforme a titular da pasta, das 350 amostras do último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (Liraa), 160 apontaram focos do mosquito.
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A secretária reiterou que toda estação do ano requer controle do mosquito, não só devido à dengue, mas também em relação a outras doenças que ele pode transmitir, como chikungunya, zika e febre amarela. “Tivemos um levantamento de 16 a 23 de janeiro. Foram inspecionados 2.596 imóveis e coletadas 350 amostras que nos resultaram em 160 amostras positivas do Aedes aegypti, ou seja, estamos em um risco considerado muito alto para o município”, disse Daniela.
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Entretanto, atualmente, segundo a secretária, Santa Cruz se encontra em uma situação mais favorável do que em 2021, quando houve um surto de mais de 5 mil casos. “Ainda não temos o total, mas fechamos o ano de 2022 com aproximadamente 1.600 casos positivos, ainda podendo mudar, pois não chegaram alguns resultados de exames. Mas já vemos uma redução drástica dos casos positivos.”
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Em relação ao relatório do Primeiro Liraa de 2023, Daniela afirmou que já estão sendo traçadas estratégias para iniciar o ano. Segundo a secretária municipal de Saúde, o levantamento é muito preciso e aponta os bairros com maior incidência do mosquito e em que recipientes as amostras foram encontradas. “É para termos um controle e podermos agir nesses locais, a Vigilância não age de forma punitiva. Vamos nas casas para orientar, então recebam bem os agentes de endemias”, pediu.
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O bairro que se sobressaiu no último levantamento foi o Ana Nery, com 14 amostras. Após, os bairros Senai e Santa Vitória apresentaram 13 amostras positivas cada. Seguindo, Santo Inácio, com 12, e bairros Esmeralda e Bom Jesus, com 11. Além disso, conforme Daniela Dumke, o interior de Santa Cruz agora está introduzido no trabalho da Vigilância Epidemiológica.
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Colaborou Maria Regina Eichenberg
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