Uma campanha ao final de 2023 arrecadou entre pessoas da comunidade de Santa Cruz do Sul aproximadamente 600 exemplares de livros infantojuvenis, todos em ótimo estado de conservação. Agora, essas obras vão compor espaços de leitura dentro de projetos sociais da Prefeitura.
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Um ato no salão nobre do Palacinho, na quinta-feira, reuniu as coordenações dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que atendem mais de 800 crianças e adolescentes em diversos bairros, além de representantes da Associação de Projeto Educacional e Social para Crianças e Adolescentes (Aesca) e Secretaria de Desenvolvimento Social para a entrega dos kits. Algumas crianças, usuárias dos serviços, também participaram.
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A ação busca abrir as portas para o mundo através da leitura e mostrar a crianças e adolescentes caminhos para um futuro digno, longe das drogas, da violência e da criminalidade.
Mãe de uma menina de 9 anos e entusiasta da literatura, Roberta Pereira, que por anos esteve à frente da organização da Feira do Livro, emocionou-se ao falar da iniciativa. “O contato com os livros fica para sempre, o hábito de ler abre portas, transporta para outros mundos, melhora a vida da gente. Com a leitura, a criança fala melhor e escreve melhor.”
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A secretária frisou que mais de R$ 20 mil foram economizados com a campanha; mas o ganho, segundo ela, é inestimável. “Com boa vontade, estamos fazendo uma ação social importante. Até pelo volume de crianças que temos hoje nos projetos e pelo manuseio constante, temos que renovar esses materiais. As pessoas que doaram entregaram livros em excelente estado de conservação. Só temos a agradecer.”
“O exemplo importa mais que as palavras”
Presente na cerimônia, o presidente da Aesca, João Rocha, avaliou a iniciativa como louvável e uma bênção para as crianças. Ele também ressaltou a colaboração da comunidade para o êxito da campanha. “Nosso povo é solidário. Quando se pede, as pessoas atendem e nos auxiliam.”
A prefeita Helena Hermany reforçou mais uma vez o caráter preventivo dos projetos de turno inverso e a responsabilidade de quem trabalha na área social. “Quem trabalha com crianças e adolescentes precisa ser espelho, precisa dar o exemplo, porque isso importa mais que palavras”, afirmou. Além dos centros de convivência, também foram contemplados os abrigos masculino e feminino.
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